Sobre leitura e afeto


“Tio Helder, você vai ler história hoje?”
“Sim, meu anjo.”
“Ah! Que bom! Daí você me anima, estou tão triste hoje…”

[...]

Foi assim que fui recebido hoje na escola e, após o choque inicial por ter uma criança de oito anos dizendo que está triste demais [algo que é mais fácil perceber do que se escutar], fiquei ‘matutando’ com meus botões a razão daquilo.

Já adianto que não cheguei à conclusão alguma. Mas, agora, no fim de tarde, após passar o dia inteiro com esta frase em minha cabeça, decidi vir aqui ‘devanear’ e tentar transpor um pouco dos meus pensamentos para o ‘papel’.

[..]

Não trabalho mais na escola. ‘Desvinculei-me’. Mas, como sou APAIXONADO pelo que faço e possuo um Clube da Leitura, permaneço indo, no horário do recreio, para realizar leituras, dar uns cheirinhos e dialogar com os pequenos.

Diariamente, as situações que vivenciamos são das mais diversas.

Há crianças que participam do Clube, pois, não tem com quem brincar.

Há crianças que participam do Clube por serem fascinadas pela leitura.

Há crianças que participam do Clube por gostarem das minhas dinâmicas e ‘maluquices’ que faço durante a leitura dramática [o que acontece diariamente, pois, até mesmo para os gibis da TMJ eu faço leitura dramática! Rs].

Há crianças que participam do Clube pelos mais diversos motivos. Mas, creio eu, o principal deles é: durante o recreio, no Clube da Leitura, o afeto é uma constante, todo mundo é igual, todos estão juntos e unidos em prol de uma atividade prazerosa, sem distinção de nada.

Não quero dizer aqui que a escola é um lugar em que o afeto não se faz presente. Mas, talvez, a maneira com que o afeto é disposto e empregado não seja a mais adequada/atrativa para os pequenos.

Minha meta diária, ao sair de casa, é proporcionar alegria e diversão para meus alunos. Fazer com que eles se sintam amados e compreendidos.

Sei que, para muitos, meus pensamentos podem soar utópicos e surreais, mas, confesso: eu VIVO para isso!

Para a leitura.
Para as crianças.
Para o crescimento.
Para o desenvolvimento.
Para o AMOR!

Sei que posso não conseguir mudar o futuro da humanidade, mas, tentarei ao menos, prover a meus ‘filhos’ um caminho diferente, cheio de alegria, carinho e, principalmente AMOR. Para que eles possam ser pessoas melhores no futuro.

Pessoas melhores às da minha geração e das gerações passadas.

[.]

Ele me abraçou.
Nos apertamos.

E, sorrindo, ele disse: até amanhã!


5 séries essenciais ♥



Hoje decidi falar sobre outro assunto pelo qual nutro um amor sem precedentes: SÉRIES DE TV! ♥

Sim! Elas que tiram nosso sono e nos fazem ficar hoooras grudados na tela da TV [no meio desse povo].

Tenho um caso de amor antigo com as séries e, confesso: sempre me ‘atrapalho’ quando preciso definir qual a minha favorita.

Foram tantas ao longo dos anos e todas, cada uma a sua maneira, mudaram minha vida. De uma maneira ou de outra.

Apresento abaixo 5 séries que considero essenciais para qualquer ‘sériemaníaco’. Elas não estão dispostas por qualidade, nem em ordem de classificação, como se fosse um ranking. Até porque eu não conseguiria classifica-las assim. Cada uma tem suas próprias características e todas são bem distintas uma das outras. A única coisa semelhante entre elas é a QUALIDADE. Todas as cinco séries dispostas abaixo são séries que, em minha opinião, podem ser consideradas EXCELENTES!

Então… vamos lá.


A Sete Palmos [Six Feet Under]

Os personagens mais problemáticos que você respeita

A meu ver, não há como falar em séries de TV sem citar A Sete Palmos.

Lembro-me de assisti-la nas madrugadas no SBT [quando ainda não tinha internet disponível para poder fazer um download e eu não tinha cartão para comprar o Box, rs] e eu ficava fascinado com as peculiaridades da família Fisher.

Quando pude enfim ver todos os episódios [pois o SBT era uma confusão sem fim, nunca tinha dia certo para passar as séries, não sei como está hoje em dia] cheguei à conclusão de que, definitivamente, A Sete Palmos é um primor!

No decorrer de suas cinco temporadas, presenciamos conflitos familiares e questões que permeiam a psique humana, bem como questões comportamentais e pertinentes da sociedade.

Em A Sete Palmos assuntos como religião, racismo, orientação sexual, escolhas de vida, conflitos psicológicos e, principalmente, a relação do homem com a morte são apresentados impecavelmente.

Uma das melhores séries já produzidas, quiçá a melhor de todas [em minha humilde opinião ela está empatada no primeiro lugar com a série que vem logo abaixo]. A Sete Palmos é um mergulho profundo nas dimensões interiores da mente humana.

Elenco excelente. Roteiro estupendo. E, a cereja do bolo, a família Fisher [cuja trama central norteia a série] é proprietária de uma casa funerária e, partindo dessa premissa, você consegue imaginar as intempéries que os personagens passam no decorrer da série.


Todos os personagens são cativantes e é IMPOSSÍVEL você não se relacionar com algum deles [ou com vários]. Meus dois reflexos na série são: Claire Fisher e Brenda Chenowith♥. 

"Nós carregamos nossas feridas conosco durante toda a vida e, eventualmente, elas nos matam."
[Brenda Chenowith]


Lost

Mr. Locke ♥ Benjamin Linus ♥ Kate ♥ Sayid ♥ Claire ♥ Jack ♥ Jin ♥ Sun ♥ Juliet ♥ Sawyer ♥ Hurley ♥ Desmond

O que dizer sobre Lost?

Difícil falar e explicar sobre o FENÔMENO que Lost foi quando veio ao ar. Só quem acompanhou sabe e consegue compreender.

O que me incomoda, após tantos anos, é que as pessoas se prenderam ao final e passaram a esquecer de todo o percurso da jornada de nossos sobreviventes. MUITAS são as pessoas que não curtiram o desfecho de Lost e, por essa razão, passaram a ‘falar mal’ da série, como se ela tivesse sido uma série ruim. Mas, o caso é exatamente o contrário.

Já devo dizer de antemão que eu gostei SIM do desfecho de Lost. Achei extremamente coerente com a jornada dos personagens e, para mim, fez todo o sentido.

Em Lost somos apresentados, num episódio piloto ESPETACULAR [e um dos mais caros da história!], aos sobreviventes do voo Oceanic 815 que, após saírem de Sidney rumo à Los Angeles sofrem um acidente no ar e é aí que o verdadeiro perrengue começa.

Presos numa ilha misteriosa, cercada de perigos e das mais adversas situações, os personagens precisam sobreviver não apenas aos perigos provenientes da ilha, mas, também aos perigos que vivem dentro de cada um.

Lost é uma PÉROLA da cultura pop moderna! Eu, como geek/nerd assumido, devo admitir que ela mora no meu coração e será impossível alguma outra ‘tomar’ seu lugar.

Eu ficava LOUCO e NEURÓTICO a cada semana. Levantando teorias e participando de fóruns de discussão acerca dos episódios. Vendo e revendo episódios à procura de easter eggs [quem até hoje não se recorda dos nomes dos personagens? Da Iniciativa Dharma? Dos ursos polares? Da escotilha? Do 4 8 15 16 23 42? Do live together die alone?]… Enfim, Lost foi uma EXPERIÊNCIA TELEVISIVA. Mudou e moldou os novos parâmetros de se fazer televisão.

E, afirmo, até hoje não surgiu nenhuma outra que conseguiu mobilizar e mexer tanto com as mentes dos espectadores quanto Lost.

Assista. É a única coisa que posso dizer!

Fique abaixo com o promo mais lindo de todos os tempos:




 Pushing Daisies


Sabe quando você encontra uma coisa que te aquece o coração e te faz viajar e acreditar piamente num mundo surreal? Este é o caso de Pushing Daisies.

Pushing Daisies é uma série do MESTRE Bryan Fuller [criador da tão maravilhosa quanto Hannibal] e nos traz uma mistura peculiar de humor negro e ‘fofura’. Mas, não pense que o termo ‘fofura’ utilizado aqui quer dizer que a série é daquelas piegas com cara de Disney. Pelo contrário! Em Pushing Daisies a trama gira em torno de Ned mais conhecido como “The Piemaker”, que, além de ter excelentes dotes culinários e vender suas tortas em sua confeitaria [The Pie Hole que morro de vontade de visitar!], possui um dom extraordinário e extremamente raro: ele é capaz de trazer à vida qualquer criatura morta, inclusive pessoas! Porém, nem tudo são flores e o dom de Ned, apesar de fantástico, possui uma limitação? Se ele tocar a criatura novamente ela tem uma morte definitiva. E, mais ainda: se ele não tocar na criatura novamente dentro do prazo de um minuto, outra criatura semelhante morre em seu lugar [meio que para compensar, rs].

Parece estranho, não? Mas não é! O roteiro de Fuller é escrito magistralmente e a trama se desenvolve de maneira impecável. A ‘fofura’ e o humor negro que apontei inicialmente foram uma mistura mágica e, graças ao roteiro de Fuller e as excelentes atuações do elenco, tudo se mistura e flui com muita naturalidade formando, assim, uma série ENCANTADORA e extremamente ÚNICA. Um daqueles achados que acontecem de anos em anos.

Bizarramente divertida Pushing Daisies nos proporciona situações surreais, excelentes atuações, uma fotografia MARAVILHOSA e ultra colorida [que, não sei por que, sempre me faz lembrar Amélie Poulain] e um drama central capaz de fazer seus olhos lacrimejarem [seja de risadas ou de choro mesmo].

A história de Ned é daquelas que fascinam desde o primeiro contato.

*Destaque para Olive Snook, interpretada pela excepcional Kristin Chenoweth, que, sem dúvidas, é minha personagem favorita da série! Olive nutre um amor por Ned, amor esse que não é correspondido. 

O ponto negativo aqui é que a série foi bem curtinha, apenas duas temporadas [totalizando 22 episódios], mas, vez ou outra surgem boatos de que acontecerá um filme sobre ela…basta cruzar os dedos e esperar!

Vem chorar:



Breaking Bad


A série mais bem avaliada da TV.

Com 99% de aceitação da crítica a série, considerada a melhor série dramática de todos os tempos, nos apresenta a história de Walter White, um professor de química que trabalha numa escola pública e, como seu salário não é o suficiente para pagar as contas e prover para sua família [possui um filho e uma esposa grávida], Walt também faz ‘bico’ numa lavadora de carros.

Você já ouviu aquela frase: “nada é tão ruim que não possa piorar”? Então, é exatamente esta a premissa de Breaking Bad.

Beirando os 50 anos, Walter é diagnosticado com câncer no pulmão. Com estimativa de, no máximo, seis meses de vida.

Sem expectativa de vida, sem dinheiro, sem poupança e com os bolsos completamente vazios, Walter se pega pensando em o que fazer para suprir as necessidades de sua família, bem como a segurança de seus filhos e sua esposa.

E, neste beco sem saída, uma sucessão de eventos descontrolados se desencarrilham na vida de Walter, tudo intrincado e muito bem amarrado pelo FRENÉTICO roteiro [que, admito, beira a perfeição].

De professor de química à senhor do tráfico, a história de Walter White é daquelas que te fazem perguntar: e se fosse eu no lugar dele, o que faria?

TODOS os episódios de Breaking Bad são excelentes. Ponto. Nenhum é mediano ou fraco. Todos são SUBLIMES.

Daquelas que levantam questionamentos, Breaking Bad é uma série VISCERAL. Um soco no estômago. 



Game of Thrones



Entre todas as séries da atualidade, talvez seja a que mais se aproxima do fenômeno que foi Lost.

Game of Thrones é conhecida por todos. Amada por muitos. Odiada por outros. É indiscutível que a trama de David & Dan é um MARCO na cultura pop atual.

E isso é visível nas semanas em que os episódios vão ao ar. Seja pelos fãs loucos aguardando os episódios para, assim que terminar de assisti-los iniciarem debates e a profusão de spoilers pela web, seja pelos que não assistem, mas que, mesmo assim, se dão ao ‘trabalho’ de ir comentar e falar mal sobre os posts sobre Game of Thrones. Todo ano é a mesma coisa: gente reclamando de spoiler, gente comentando o episódio e gente reclamando sobre quem assiste os episódios. rs Costumo dizer que Game of Thrones é tão boa, mas tão boa que até quem não assiste não resiste ficar sem falar sobre ela!

A trama se passa em Westeros e conta a história da algumas famílias e seus conflitos. Sejam eles culturais políticos e/ou pessoais. Essas famílias são dividas em casas e existem as mais importantes, bem como as de menor grau de importância.

Em Westeros as estações possuem durações variadas, podendo, às vezes, uma estação durar longos anos. E, é a partir daí que Game of Thrones se desdobra: o inverno está chegando e, com ele, as ameaças. As famílias do norte são temerosas ao inverno e buscam maneiras de sobreviver às intempéries causadas por ele, enquanto as famílias do sul [onde se encontra a capital do reino, Porto Real] são descrentes em relação às supostas ameaças provenientes da chegada do inverno.

É um pouco complicado tentar explicar Game of Thrones, pois, a série traz inúmeras tramas e subtramas e são diversos personagens, um mais complexo que o outro [o que enriquece a história e faz da série ser o que ela é]. Não conseguiria mesmo se quisesse, explicar a trama inteira aqui, mas, o que vale dizer, é: assista você não irá se arrepender!

A série é MUITO BEM produzida. Os detalhes são minuciosos [tanto em figurino, quanto nos cenários, locações, efeitos especiais…é tudo feito com um PRIMOR cinematográfico, qualidade HBO]. Mas, não são apenas esses fatores ‘técnicos’ e visuais que fazem dela uma série de qualidade. Como é de conhecimento geral Game of Thrones é baseada nas obras de George R. R. Martin, nos livros As Crônicas de Gelo e Fogo [amo e quero o sexto livro o mais rápido possível!]. Por se tratar de uma ADAPTAÇÃO, a série não eé extremamente fiel aos livros [o que seria impossível de se fazer, tendo em vista que os livros são enormes e a gama de personagens presentes neles é gigantesca], mas, nada disso tira o brilho da série. David e Dan, bem como seus roteiristas, conseguiram adaptar a obra de Martin magistralmente. O roteiro é muito bem escrito [às vezes uma cena ou outra poderiam ser deixadas de lado, mas, isso é apenas minha opinião], as atuações são excelentes e a direção flui magnificamente.

Uma fantasia épica, porém, muito real. Game of Thrones te faz desejar partir para Westeros. Navegar pela Baía dos Escravos. Atravessar A Muralha e enfrentar os caminhantes brancos. Ou, quem sabe, montar num dragão e tomar o que é seu com sangue e fogo.




*E você, quais séries considera essenciais?

Atividades para tempo ocioso ♥ Prontas para impressão

      Hey, hi, olá, como vai?


     As atividades que trago hoje são do tipo que TODO e QUALQUER professor precisa ter à sua disposição: atividades para tempo ocioso.


     Sabe aquele tipo de aluno que termina as tarefas de sala muito rápido e com muita facilidade e, assim que termina, quer começar a conversar com os colegas que ainda estão cumprindo suas atividades? Então, os arquivos que trouxe hoje são uma boa pedida para esses alunos.


     As atividades compartilhadas hoje são simples, porém, servem para revisar alguns conteúdos e, também, ocupar o tempo vago [como o momento de espera da correção das atividades de fixação e/ou minutos vagos antes de tocar o sinal e/ou passatempo para diversão e/ou atividade de casa... Enfim, são inúmeras as funções para esse tipo de atividade e cabe ao professor fazer bom uso delas, de acordo com seus alunos e suas dinâmicas de sala de aula.


     Eu, particularmente, sempre tenho algumas à minha disposição, para fazer uso quando necessário. Caça-palavras, cruzadinhas, complete as palavras... Sempre são uma boa saída para aquele tempo reduzido em que não é possível se aprofundar muito em algum conteúdo ou aplicar atividades de fixação, mas, mesmo sendo reduzido, dá margem ao ócio e a "bagunça" por parte dos alunos inquietos.


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 *Peço que, se tiver interesse em utilizá-las e/ou compartilhá-las, utilize o link de compartilhamento do blog para as redes sociais e, por favor, lembre-se de dar os devidos créditos (:

Resenha: O menino que desenhava monstros


Sinopse: Um livro para fazer você fechar as cortinas e conferir se não há nada embaixo da cama antes de dormir. O Menino que Desenhava Monstros ganhará uma adaptação para os cinemas, dirigida por ninguém menos que James Wan, o diretor de Jogos Mortais e Invocação do Mal.
Jack Peter é um garoto de 10 anos com síndrome de Asperger que quase se afogou no mar três anos antes. Desde então, ele só sai de casa para ir ao médico. Jack está convencido de que há de monstros embaixo de sua cama e à espreita em cada canto. Certo dia, acaba agredindo a mãe sem querer, ao achar que ela era um dos monstros que habitavam seus sonhos. Ela, por sua vez, sente cada vez mais medo do filho e tenta buscar ajuda, mas o marido acha que é só uma fase e que isso tudo vai passar. Não demora muito até que o pai de Jack também comece a ver coisas estranhas. Uma aparição que surge onde quer que ele olhe. Sua esposa passa a ouvir sons que vêm do oceano e parecem forçar a entrada de sua casa. Enquanto as pessoas ao redor de Jack são assombradas pelo que acham que estão vendo, os monstros que Jack desenha em seu caderno começam a se tornar reais e podem estar relacionados a grandes tragédias que ocorreram na região. Padres são chamados, histórias são contadas, janelas batem. E os monstros parecem se aproximar cada vez mais. Na superfície, O Menino que Desenhava Monstros é uma história sobre pais fazendo o melhor para criar um filho com certo grau de autismo, mas é também uma história sobre fantasmas, monstros, mistérios e um passado ainda mais assustador. O romance de Keith Donohue é um thriller psicológico que mistura fantasia e realidade para surpreender o leitor do início ao fim ao evocar o clima das histórias de terror japonesas.


     Em O Menino que desenhava monstros somos apresentados à família Keenam. Holly, a mãe, Tim, o pai e Jack, o filho, vivem juntos na “casa dos sonhos”, em frente ao oceano e parcialmente isolados do mundo exterior.


     A trama da história gira em torno de Jack Peter que tem Síndrome de Asperger. Apesar das limitações impostas por sua Síndrome, Jack, quando mais novo, levava uma vida parcialmente “normal”. Porém, ao sofrer um acidente com seu amigo Nick [os dois quase se afogaram], Jack desenvolveu uma fobia a lugares externos.


     Ele passou a não sair mais de casa.


     E é a partir dessa premissa que a história se desenvolve.


     A mãe de Jack, Holly Keenam, trabalha num escritório e Tim, o pai, trabalha nas casas da região e é responsável por cuidar do filho durante o dia [ele fica em casa com o menino]. Na história também somos apresentados à família Weller, cujo Nicholas [Nick, melhor e único amigo de Jack] faz parte.


     De tempos em tempos Jack e Nick desenvolvem pequenas “obsessões”, atividades que fazem constantemente até que surja outra ocupação para tomar-lhes a atenção. Mas, de uns tempos para cá, Jack Peter não quer fazer mais nada além de desenhar monstros.
Nick, seu único amigo, não tem mais muita paciência para os devaneios e chiliques de Jack e, insistentemente, pede à seus pais para deixa-lo em casa sozinho ao invés de deixa-lo na casa dos Keenam onde, corriqueiramente, acontecem coisas estranhas.


     O Menino que desenhava monstros parte de uma boa premissa, mas, confesso, em alguns momentos achei a história um pouco arrastada. Talvez seja uma característica minha, mas, eu gosto de ler um livro “direto”, sem muitas interrupções [a não ser as obrigatórias de trabalho e tal], mas, com este livro, muitas vezes me peguei interrompendo a leitura por conta própria. Apesar de sentir um desejo absurdo de saber qual seria o desfecho da história e como sanariam todas as questões levantadas durante o desenvolvimento da trama.


     O livro alterna entre momentos focados em Jack Peter, momentos focados em seus pais e em Nick. Talvez por isso eu achei a história um pouco arrastada. Confesso que me senti muito mais interessado por toda a pesquisa feita pela mãe, Holly, quando começou a ter “alucinações” e a ouvir vozes estranhas, do que realmente pela história de Jack Peter.


     No decorrer da leitura vamos percebendo que tudo o que surge para assustar a casa e seus moradores/frequentadores é fruto da imaginação do menino Jack [e o título do livro também deixa isso bem claro, rs], mas, acompanhamos a angústia dos personagens ao se depararem com criaturas e monstros rondando seu lar, sem saberem o que fazer.


     O livro, apesar de ser levemente “arrastado”, proporciona um bom entretenimento. Conforme o final e o desfecho foram se aproximando fui me sentindo inquieto, pois, tinha certeza de que me decepcionaria. Mas, pelo contrário, achei o final satisfatório e, por incrível que parece, o autor conseguiu me surpreender com o twist final.



     Vale a pena, especialmente nesses dias chuvosos. 

     O trabalho editorial da DarkSide, sem querer me repetir [mas já me repetindo…] é PRIMOROSO! Ao final do livro encontramos páginas em branco para desenharmos nossas ANGÚSTIAS, MONSTROS, AFLIÇÕES, MEDOS…


O menino que desenhava monstros

Autor: Keith Donohue
Capa dura
Número de páginas: 256 páginas
Editora: DarkSide 
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Sobre o descobrimento de uma paixão chamada Educação ♥

     
     Este memorial foi escrito no ano de 2012, quando cursava o 2º período do curso de Pedagogia nas Faculdades Integradas de Aracruz - FAACZ. Esta atividade foi proposta pela excepcional professora Rita de Cássia Mitleg Kulnig que, nesta ocasião, lecionava a disciplina de Pesquisa e Prática de Ensino I.



Meu nome é Helder Guastti da Silva, nasci em João Neiva, Espírito Santo, enquanto esta ainda era distrito de Ibiraçú. Sou filho de Rogéria Guastti.


Ingressei na creche, onde minha mãe era diretora, praticamente desde que nasci (a creche fica em frente a minha casa). Mas só fui matriculado aos três anos de idade, em 1990. Chorava todos os dias, apesar de gostar muito daquele ambiente. Eu queria ficar na sala da diretora com minha mãe, eu não queria ficar na sala de aula com a professora.


Quando completou 3 meses que eu estava matriculado e resistindo a ficar na sala e ainda chorando muito, na hora do lanche minha mãe falou que tinha um recado para dar e disse que aquele era o último dia em que eu iria para a creche, que agora eu só ficaria em casa pois eu só ia ali para chorar.


No outro dia, bem cedo, ainda escuro, minha mãe ouviu um barulho de gaveta abrindo e lá estava eu, procurando um uniforme para ir para a creche.


Os momentos passados na creche foram muito importantes, estabeleci algumas relações ali que trago em minha vida até hoje.
Uma memória desse período que é bem “viva” em minha mente é a de que havia uma professora na Creche que era muito “bruta” com as crianças, ignorante e não tratava a todos da mesma maneira.  Lembro-me de, na hora do jantar, jogarmos a beterraba debaixo da mesa, pois ela queria obrigar todos a comerem, não respeitando aquelas crianças que não gostavam de beterraba.


Muita coisa do período em que vivi na creche eu “absorvi” e trago na minha vida profissional hoje. Éramos muito amados e tratados com uma afetividade constante. Lembro-me bem das datas comemorativas na creche, eram todas “celebradas”.


O carinho e amor que recebi na Creche serviram de exemplo para minha prática como profissional, busco sempre entender minhas crianças, respeitando seus limites próprios e suas singularidades, para assim poder realizar um trabalho “melhor”.


Aos 5 anos eu já lia e escrevia tudo.


Aos 6 anos fui para o Barão de Monjardim e minha professora na primeira série foi Tia Célia, ela dava “cartõezinhos” para os “melhores alunos” (aqueles que desenvolviam todas as tarefas, bom comportamento, etc.) eu recebia todos os cartões.


Meu período escolar “favorito” foi o ensino fundamental, em que passei na EMEF “Barão de Monjardim”. Eu era uma criança tímida, mas sempre participava de teatros e apresentações diversas. O lado cultural era muito valorizado na Escola, sempre havia apresentações envolvendo os alunos e valorizando a integração dos alunos com todo o corpo escolar.


Os professores que tive no “Barão de Monjardim” foram maravilhosos! Contribuíram muito para eu tornar-me quem sou hoje. Até hoje chamo minhas antigas professoras de “Tia”.


Minhas professoras no “Barão de Monjardim” foram: Tia Célia na primeira série, Tia Rita Velasco na segunda série, Tia Rita dos Santos na terceira série e Tia Carla (que também é minha madrinha) na quarta série. A diretora era Alice Helena Barroso.


Uma lembrança muito marcante que tenho da minha quarta série foi que, quando estávamos estudando o sistema respiratório, Tia Carla levou um pulmão de boi para a Escola para observarmos o sistema circulatório. Fiquei fascinado! As aulas eram sempre muito interessantes, as professoras buscavam meios diferentes e muito interessantes de fazerem os alunos ficarem cada vez mais motivados a estudar. Não eram aulas monótonas e sempre havia a interação entre professor/aluno, algo que contribui muito para o desenvolvimento em sala de aula.


A Escola realizou uma gincana onde foram envolvidas todas as turmas. As turmas eram divididas em equipes mistas e havia muitas atividades e brincadeiras que envolviam toda Escola; o que promoveu uma interação maior entre os alunos de diversas turmas e professoras. Lembro-me que numa dessas gincanas o nome da minha equipe era “Amarelinha” (que por sinal ajudei a escolher) e eu ganhei como “barão” da gincana (uma daquelas atividades onde os alunos e pais vendem algumas “cartelinhas” de votos e o aluno que vender mais “votos” ganha).


A passagem da quarta série para a quinta série foi um pouco “chocante” para mim. A escola onde se estudava da 5ª a 8ª série era muito grande e bastante diferente do Barão de Monjardim.


A escola chamava-se “Escola de Primeiro Grau João Neiva”. Sinceramente eu não aproveitei em nada meu período nessa escola. Os professores não eram bons. O ensino era muito fraco. Confesso que não me recordo o nome de muitos professores deste período, nem o da diretora. Lembro-me da coordenadora, ela era daquelas que acreditava que para se ter respeito por parte das crianças era preciso fazer com que elas temessem-na. Ela tratava todos aos gritos e era muito autoritária.


Minhas matérias favoritas eram Português e Inglês. Eu sempre fui um aluno muito dedicado, cobrando muito de mim mesmo.


Minha mãe também é professora, e tiveram alguns momentos em nossa vida em que ela precisou trabalhar três horários (matutino, vespertino e noturno) para nos manter. Eu ficava em casa sozinho e sempre realizei minhas tarefas de casa e trabalhos da melhor maneira que encontrava. Eu acreditava que para “compensar” todo o trabalho de mamãe eu precisava fazer minha parte também, então eu sempre busquei conseguir um bom aproveitamento das aulas e tirar notas boas, porque eu sabia que era o “mínimo” que eu podia fazer.


Sempre gostei muito de ler e vivia indo à biblioteca municipal.


Durante esse período eu “trabalhava” com uma turma de catequese para crianças de sete e oito anos de minha comunidade.


Ao terminar a oitava série eu fiz a prova para ingressar no CEFET. Sinceramente eu não tinha desejo algum de estudar lá, mas era um “sonho” de minha mãe, por isso o fiz. Fiquei na suplência e, após estudar uma semana na EEEFM João Neiva, fui chamado para ingressar no CEFET.


Mais uma vez passei por uma mudança brusca. A realidade era muito diferente daquilo que eu estava acostumado. O ensino que recebi no período até a oitava série foi meio que insuficiente para os padrões do CEFET. O ensino recebido por mim durante o ensino fundamental dois foi precário, não deu muita base para que eu pudesse me desenvolver de uma forma consistente no futuro.


O período no CEFET foi turbulento. Uma avalanche de informações, conteúdos, uma nova realidade que era difícil de acompanhar. Tinha de dedicar-me todo o tempo à Escola. Muitas vezes ia às sete da manhã para Colatina (onde a escola estava situada) e voltada às sete da noite. Era tudo muito intenso, muito complicado.


Mas esse período ao mesmo tempo em que foi ruim, foi bom. Conheci pessoas maravilhosas e aprendi muitas coisas que me ajudaram na minha vida pós-CEFET. Questões de normalização técnica, como realizar um bom trabalho científico, melhor aproveitamento do tempo de estudo, disciplina e dedicação, foram algumas das coisas que aprendi no CEFET e trago em minha vida até hoje.


Foi durante esse período que eu tive aquele que considero meu “melhor” professor, seu nome é Alaércio e ele deu aula de Filosofia para mim enquanto eu cursava o primeiro ano. A forma como ele ministrava suas aulas era diferente de tudo o que eu conhecia. Ele nos instigava, fazia-nos querer participar das aulas ativamente, propiciava um ambiente onde não só ele falava, mas nós como alunos podíamos participar, dando opiniões, ideias, participando de discussões. Alaércio fazia-nos olhar para nós mesmos, a fim de nos encontrarmos como seres humanos e refletirmos sobre quem somos, o que fazemos, como chegamos ao ponto em que estamos, o que almejamos para o futuro e como deveremos prosseguir para buscar concretizar nossos sonhos. Suas aulas foram de grande valia para mim. Aprendi muito com sua forma de trabalhar; um traço marcante que trago hoje em minha forma de agir (não só no trabalho, mas também em minha vida pessoal) e que aprendi com ele foi que, algumas vezes, por mais que sintamos que não temos nada a oferecer ao próximo, podemos sempre “oferecer” nossos ouvidos e nosso ombro aos amigos.


Estudei o primeiro ano e, quando estava na metade do ano durante meu segundo ano, eu decidi que seria melhor para mim se eu saísse da escola. Foi uma decisão muito difícil porque eu sentia que estava ‘desapontando’ minha mãe ao tomar essa atitude, mas infelizmente não tinha como continuar.


Entrei na EEEFM João Neiva no meio do ano. A diferença do ensino nessa escola em relação ao que eu estava vendo no CEFET era enorme. Algumas coisas que estavam começando a aprender no segundo ano eu já havia aprendido no primeiro ano no CEFET.


O período que passei na EEEFM João Neiva foi agradável, reencontrei alguns amigos de infância que há muito tempo eu tinha perdido o contato e não via mais.


Meu período do segundo ao terceiro ano foi marcado por muitas mudanças em minha vida. Eu estava passando por uma fase de redescobrimento. Passei muito tempo sem expressar meus pensamentos, me reprimindo em função da felicidade alheia. Chegou um momento em que eu não aguentava mais não “ter uma identidade própria”, portanto eu decidi que estava na hora de expor meus pensamentos, expressar-me sem repressões (a grande questão que mais me incomodava é que eu mesmo reprimia meus pensamentos).


Meu comportamento mudou um pouco na escola. Confesso que “matei” muitas aulas, conversava demais, mas nunca deixei minhas notas caírem, nem diminuí meu rendimento.


No período de Ensino Médio uma das “coisas” que mais gostei de estudar foi a mitologia grega. Porém minhas matérias favoritas eram Língua Portuguesa, Geografia e Inglês.


Uma lembrança muito marcante durante este período foi um “deslize” absurdo que a minha professora de língua portuguesa cometeu durante uma aula, estávamos fazendo uma atividade em que era citado o museu do Louvre, uma aluna questionou a professora perguntando o que era Louvre e a professora simplesmente respondeu: “Louvre é uma boutique que fica em Paris”.


Lembro-me da professora de Inglês, Geovana, que, apesar do “descaso” e falta de interesse por grande parte dos alunos, dedicava-se e buscava sempre trazer formas diferentes de dar a sua aula. Recordo-me de quando ela nos dividiu em grupo e pediu que ensaiássemos uma música e a apresentássemos para a turma; esta foi uma atividade muito interessante porque ela nos incentivou e motivou-nos a fazer um bom trabalho visando, além de uma boa apresentação, uma “maior” aprendizagem. Situações, atividades e dinâmicas diferentes (que fogem à rotina diária) fazem com que sintamo-nos mais empolgados, mais determinados em realizá-las; é o que se faz necessário hoje: saber utilizar formas, métodos e instrumentos capazes de fazer da Escola um ambiente mais “atrativo” aos olhos dos alunos.


Neste período eu vivia em conflito constante com a diretora da Escola. Ela havia sido minha diretora no “Barão de Monjardim”, era muito amiga da minha mãe e dizia-se estar preocupada com o meu bem-estar, porém estava julgando meu modo de vestir e agir com completa tirania. Ela não aceitava o fato de eu ser diferente; eu não era muito convencional e isso fazia com que as pessoas olhassem para mim com um olhar meio “desconfiado”. A diretora tentou me reprimir, mas eu me impus e tentei mostra-la que não há mal algum em ser diferente, não é o modo como você se veste que vai definir seu caráter. Um grande defeito dos professores é querer fazer de seus alunos seres “homogêneos”; ao invés de abraçarem as diferenças e fazer das singularidades e características próprias de seus alunos aliadas ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.


Durante meu terceiro ano no ensino médio eu pensava em trabalhar com moda ou jornalismo. Cheguei a prestar vestibular para Design de Moda na UVV, mas, por algumas “ironias do destino”, não cheguei a ingressar no curso.


Após terminar o ensino médio eu não estava certo sobre o que eu gostaria de fazer em relação a meu futuro. Não tinha me decidido ainda quanto a uma profissão.


No ano de 2008 ocorreu uma mudança drástica em minha vida [...] Comecei a trabalhar como professor de informática na EMEF “Barão de Monjardim” (onde estudei da 1ª à 4ª série). O dia-a-dia na Escola, o contato com as crianças, tudo foi fazendo com que eu me apaixonasse. Identifiquei-me muito e passei a ver aquela realidade, a realidade escolar, como parte de mim. Encontrei na Escola e no trabalho com crianças a “motivação” que eu precisava em minha vida. Sempre senti uma “urgência” dentro de mim, uma necessidade que nunca conseguia suprir, um vazio que nunca conseguia preencher e, após o trabalho com as crianças, fui percebendo que me sentia mais feliz e completo quando estava envolvido com elas. Descobri aquilo que alguns chamam de “dom” ou vocação.


Decidi, então, cursar Pedagogia. Porém, ingressei numa faculdade de ensino à distância. Uma das maiores “furadas” de minha vida. Tínhamos uma aula presencial por semana, mas nessas aulas não acontecia nada, no começo eram passadas algumas “vídeo-aulas”, mas, após mais ou menos um mês de aula, íamos apenas para conversar.


Decidi abandonar a faculdade à distância e resolvi cursar Pedagogia presencialmente.


Hoje eu posso afirmar que não sei viver sem meus pequenos. São eles que me motivam a crescer, a ir cada vez mais em frente. Busco aprimorar-me e melhorar não só por mim, mas também por eles. Eu quero sempre dar o meu melhor; ajudá-los a enxergar o mundo com outros olhos, ampliar sua visão de mundo. Mostrá-los que o futuro pode ser o que eles quiserem que seja e a realização de seus sonhos depende do seu esforço.


Procuro mostrar às crianças que através da Educação eles conseguirão alcançar tudo aquilo que desejam. Tento fazer da Escola um ambiente atrativo a seus olhos, para que eles sintam-se motivados a frequentá-la, não apenas porque são “obrigados” a ir, mas também por terem vontade, necessidade e desejo de aprender, de mudar, de crescer.


Procuro “passar” às crianças o mesmo amor que eu sentia (e ainda sinto!) em estudar, o mesmo prazer. Faço o meu trabalho com muito amor e dedicação e procuro, por meio dele, criar uma relação entre as crianças e a Escola; respeitando as individualidades, conhecimentos prévios das crianças, suas visões de mundo e suas relações com o meio social em que vivem, essa relação dar-se-á de maneira mais dinâmica e prazerosa.


Estou amando o curso de Pedagogia; o processo de transmissão/assimilação de conhecimentos é intenso. Sinto que, após terminá-lo, terei uma base sólida de conhecimentos para utilizar na minha carreira como profissional da educação.


A escrita deste memorial reavivou muitas memórias, muitas lembranças que há muito tempo eu não parava para pensar. Ao olhar para o passado, “reviver” toda minha trajetória escolar, pude perceber que tudo o que vivi durante meu período escolar acarretou na minha tomada de decisão pelo curso de Pedagogia. Direta ou indiretamente consigo ver em mim hoje todo o meu percurso escolar e as influências daqueles que passaram em meu caminho.



“O professor que tivemos reaparece no professor que somos”.  As influências dos meus professores estão presentes em mim. Têm aqueles que eu penso “de jeito nenhum farei como ele!” e têm aqueles, é claro, que são exemplos a serem seguidos. De uma forma ou de outra, negativa ou positivamente somo influenciados pelos nossos professores. E eu, hoje, procuro analisar-me constantemente para saber como e até que ponto eu influencio meus pequenos; reflito sobre minha prática, sobre minhas atitudes e falas, avalio-me, pois, querendo ou não, nós, professores, somos os “modelos”, os “exemplos” que os alunos têm no seu dia-a-dia. Devemos estar conscientes da importância de nosso papel para a vida do aluno.