Resenha: Felpo Filva ♥


Sinopse: Esta é a história do Felpo, um coelho poeta um pouco neurótico. Um dia, ele recebeu a carta de uma fã que discordava dos seus poemas, a Charlô. Ele ficou muito indignado e isso deu início a uma troca de correspondências entre eles. O livro conta essa história de maneira divertida, usando os mais variados tipos de texto, como poema, fábula, carta, manual, receita e até autobiografia, permitindo, assim que o leitor entre em contato com as diversas funções da escrita.



          Gente, o que dizer de um livro escrito e ilustrado pela rainha Eva Furnari? Será difícil seguir nas próximas linhas sem me derreter de elogios e amores. Sou fascinado por Eva! Acho o trabalho dela fantástico e, creio que posso afirmar, juntamente a Maurice Sendak, ela é uma de minhas grandes influências literárias, no que cerne à criação de histórias infantis.


          Em Felpo Filva somos apresentados a um personagem maravilhoso, introspectivo, introvertido e sisudo. Furnari consegue abordar de maneira espetacular a questão do “ser diferente”.


Felpo é um coelho escritor que, apesar de já ter alcançado a fama, vive sozinho, saindo de casa pouquíssimas vezes e passa seus dias “remoendo” as mágoas vividas na infância.


Felpo sofre de orelhite, possui uma orelha menor que a outra e, por conta disso, era ridicularizado e perseguido pelos colegas de escola, levando apelidos depreciativos e ouvindo injúrias por conta de sua particularidade. Ele chegou até a usar um engenhoca chamada Sticorelia Rabite Perfection para tentar pôr sua orelhinha no lugar, mas, isso não funcionou muito bem…


Por ser um escritor famoso e ter suas obras publicadas, Felpo recebia muitas cartas de fãs, porém, não lia nenhuma. Até que um dia ele se depara com um envelope diferente, meio estranho roxo e aí, a história de sua vida começa a mudar e é este o ponto principal da trama de Felpo Filva.


Impecavelmente escrito por Eva Furnari, a trama vai se desenrolando a partir da intensa troca de correspondências entre Felpo e Charlô que, mesmo sendo fã de carteirinha do coelho escritor, considera suas obras um pouco pessimistas e decide enviar suas sugestões de melhorias.


Inicialmente Felpo fica indignado com a audácia daquela fã que ousa querer mudar seu trabalho, mas, no decorrer das correspondências, aquilo que começou como amargura (e poderia tornar-se uma relação apenas baseada em críticas) vai se desenvolvendo em interesse, recheado de afeto e admiração. Aos poucos Charlô, a fã, vai fazendo com que seu escritor predileto, Felpo, vá tomando consciência de sua personalidade pessimista e, aos poucos, repense sua vida, causando, assim, uma grande transformação.


A obra Felpo Filva é IMPECÁVEL! Não tenho um adjetivo melhor. Eva escreve de maneira encantadora, e, além disso, a história do coelho escritor vai se desdobrando em meio a uma diversidade de gêneros textuais. Poema, conto de fada, fábula, receita, biografia, manual, cartão postal, lista, bula, canção… Tudo vai se encaixando perfeitamente, como num quebra-cabeça afetivo, onde Felpo e Charlô são as peças principais.



Pouco a pouco, sem perceber, a vida de Felpo e Charlô passa a caminhar no mesmo caminho e, assim, enfrentando as diferenças, superando os próprios medos e receios, Felpo se transforma, nos proporcionando, então, uma belíssima história de superação.


Felpo Filva

Autora: Eva Furnari 
Número de páginas: 56 páginas
Editora: Moderna
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Resenha: O maior mágico do mundo

         

Sinopse: Victor tinha nove anos. Ele era filho do maior mágico do mundo. Isso causava algumas inseguranças para o garoto porque, às vezes, aconteciam coisas estranhas, e ele não sabia se eram reais ou mágicas. Até que um terrível monstro trazido lá do mundo das mágicas parece não querer voltar para o seu mundo e transforma a história numa incrível aventura.

      Numa tarde chuvosa estava eu, de pernas para o ar, pensando nem sei em que, quando ouço o carteiro chamar. Saí correndo [como sempre], a ponto de cair e, quando vi aquele grande envelope azul, sabia imediatamente que a surpresa ali dentro seria das boas!


          Corri para o sofá, com os olhos brilhando feito criança e o abri. Como eu havia imaginado, a surpresa realmente era DAS BOAS! O primeiro livro de minha parceria com a Editora Biruta havia chegado.


          Antes de falar do livro em si, devo falar do cuidado e carinho com que ele foi preparado para o envio. Com uma cartinha manuscrita [algo que faz meu coração derreter], uma mensagem diretamente dedicada aos meus alunos e eu e uma porção de marcadores de página, eu percebi, naquele momento, que estava lidando com pessoas que REALMENTE valorizam a leitura e a relação professor/aluno.


          Então, o livro que escolhi para esta primeira entrega da parceria foi O maior mágico do mundo [uma tarefa realmente ÁRDUA, tendo em vista que o catálogo da Editora Biruta é de uma fofice sem fim e, ao analisá-lo, dá vontade de ter todos os livros].


          O maior mágico do mundo nos apresenta a Victor, um menino de 9 anos de idade. filho de George Godofredo [conhecido como o maior mágico do mundo] e Lili Luciana [assistente de palco que usa sandálias da saltos muito, muito altos].


          Victor leva uma vida tranquila. Quer dizer, tão tranquila quanto a vida de um filho de mágico pode ser. O menino faz várias perguntas a seus pais, mas, na maior esquisitice possível, eles sempre respondem de maneira vaga [isso quando respondem!].


Em todos os espetáculos o menino vibra e aplaude e grita e ovaciona os pais. Mesmo já sabendo de cor o que acontecerá no espetáculo. Porém, teve um dia em que ele sentiu seu coração quase sair pela boca! Um monstrão, daqueles bem grandões mesmo, não queria por nada nesse mundo ser capturado de volta e fez com que seus pais travassem uma batalha frenética com ele, suando bicas [e perdendo até um sapato de salto no meio da batalha!] enquanto espantavam o monstrengo.


A trama se desenvolve a partir de um acontecimento específico. Victor, um dia, acorda e se encontra sozinho em casa. Seus pais haviam desaparecido, e, para sua surpresa, o único ser que se encontrava em sua casa era uma criatura que ele já estava bem familiarizado…


Com direito à suspense, aventura e uma boa dose de diversão, O maior mágico do mundo é um livro imperdível! Posso afirmar, com toda a certeza do universo, que as crianças irão amar! Li para meus alunos do quarto ano e eles se encantaram com a história. Principalmente com o final [como eu havia suspeitado!] que dá margem a diversas interpretações diferentes [vale lançar questões e ouvir a opinião de cada um sobre o que imaginam que aconteceu depois ou o que eles pensam que houve para que a história terminasse daquele jeito]. A escrita de Luiz Antônio Aguiar é deliciosa, bem "amarradinha" e muito atrativa, capaz de prender os pequenos da frase inicial a final. As ilustrações de Laurent Cardon dão VIDA às palavras e praticamente voam para fora das páginas! Sério! Um trabalho belíssimo foi feito. São de encher os olhos e passar bem devagarzinho para as crianças observarem e analisarem. O final é bem surpreendente, pois, foge dos “padrões”, do lugar comum usual e esperado para as histórias infantis. Portanto, vai render muita discussão e muito falatório imaginativo depois da contação. Prepare-se!



Ah! Ainda houve uma super coincidência com este livro, pois, na turma em que o li, também tem um Victor de nove anos! As risadas começaram antes da história em si! 
Victor, 9 anos de idade e filho do maior mágico do mundo


*Livro recebido em parceria com a Editora Biruta

**Entre os 50 melhores livros do anos 2012 / Estadinho, O Estado de São Paulo 

***No site da editora há um roteiro de leitura disponível para os professores >ACESSE<

O maior mágico do mundo

Autor: Luiz Antonio Aguiar
Capa dura
Número de páginas: 44 páginas
Editora Biruta 
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Resenha: O coelhinho que não era de páscoa

 Sinopse: Vivinho é um coelho normal: Tem muitos irmãos e uma família legal. E o que ele vai ser quando crescer? Coelho de Páscoa, só pode ser! Mas Vivinho quer outra profissão. Será que os pais vão aceitar sua decisão?


          Semana da Páscoa está aí e, tirando toda aquela questão religiosa que, a meu ver, deve passar bem longe da escola, os momentos de confraternização e partilha são muito bem vindos [e independem de religião]!


          E, como toda data comemorativa demanda uma tradição, nada melhor do que se trabalhar de uma maneira que vai para além do usual.


          Em O coelhinho que não era de Páscoa somos apresentados à Vivinho, um coelho branco, redondo e fofinho.


          Vivinho vive com seus pais e três irmãos que, como seus avôs, bisavôs e tataravôs, querem ser coelhos de Páscoa. Porém, Vivinho não compartilha do mesmo desejo de seus irmãos. E essa é a trama da obra.


          Os pais se escandalizam. Os irmãos caçoam. E Vivinho, muito feliz, começa a aprender uma nova profissão. Indo contra as expectativas e desejos de toda sua família.


          Ele faz novos amigos. Vive novas experiências e, muito contente, descobre uma nova vocação!


          O livro é uma DELÍCIA de se ler em voz alta [possui rimas que deixam a leitura gostosa e fluindo divertidamente] e as ilustrações são de encher os olhos! Um verdadeiro primor.


          Válido não apenas por se tratar de uma abordagem levemente diferente do período da Páscoa, mas, por se tratar de literatura de qualidade.



          Vale a pena ser lido, conhecido e adquirido [se der sorte de encontra-lo para compra, ainda não consegui =/. Este da foto foi emprestado da biblioteca da escola].


O coelhinho que não era de Páscoa

Autor: Ruth Rocha
Número de páginas: 40 páginas
Editora: Salamandra

Me lanço, me jogo e me atiro

      

     
     Dois mil e dezessete tem sido um ano de inúmeras surpresas.


          Sei que ainda estamos no início de abril. Passaram-se apenas três meses, mas, senti a necessidade de vir aqui “divagar” um pouco sobre esta maravilhosidade chamada dois mil e dezessete.


          Iniciei o ano sem saber ao certo o que esperar e o que encontraria pela frente. A única “certeza” que tinha em minha mente era é a de que seria praticamente impossível superar dois mil e dezesseis, ano em que permitir alçar novos voos e ampliar o alcance de meu trabalho, lancei meus livros, conheci inúmeras crianças novas e espalhei um pouquinho do amor que sinto pela literatura e pelos livros aos quatro ventos.


          Dois mil e dezessete começou. Fui viajar. Meu mochilão pela Europa superou TODA e QUALQUER expectativa que eu havia criado. Nem em meus sonhos mais íntimos a viagem era tão maravilhosa quanto de fato foi.
         

          Novas experiências. Novas línguas. Novas pessoas. Novas conexões…


          Voltei de viagem e, para minha surpresa, uma logo fui convocado a assumir o cargo de Professor Pedagogo do concurso que havia passado [em minha mente eu só seria convocado apenas no próximo ano, no prazo final]. Pois é, uma avalanche de sensações e sentimentos se apossou sobre mim.


          Quando iniciei o ano eu havia decidido diminuir as visitas confabulatórias às escolas, aceitar mais alunos em minhas aulas particulares e me dedicar a fim de tentar um mestrado no final do ano. Mas, as coisas não são como esperamos [ainda bem!] e, com esta convocação, precisei reformular todos os meus planos e planejamentos para dois mil e dezessete e iniciar novas formulações e estratégias para iniciar o trabalho como profissional efetivo.


          O mês de março foi praticamente inteiro dedicado à realização de exames e levantamento de documentos e tudo o mais que se faz necessário nessa tramitação burocrática que antecede a uma efetivação e, também, enquanto não sabia qual segmento lidaria, fiz várias pesquisas de materiais e estudei bastante para poder iniciar mais tranquilamente, com um plano de ação já traçado e algumas metas e anseios a serem alcançados.


          Nesse “meio tempo”, fui selecionado como blog parceiro da Editora Biruta, Editora Gaivota e, também, da Editora Pulo do Gato! Fiquei estupefato, confesso, por ter conseguido.


          Ainda em março, tive contato com algumas pessoas maravilhosas aqui em minha cidade. Surpreendi-me, pois, admito que sou um pouco “cínico” em relação aos outros. Às vezes me pego duvidando da capacidade humana de fazer o bem [são momentos em que não me sinto nada orgulhoso de mim mesmo] e, para minha surpresa, recebi uma doação maravilhosa para meu Espaço de Leitura [que será inaugurado neste mês!] e, admito, me peguei repensando e [re]construindo minhas próprias convenções, afinal, receber uma doação já é difícil, doação em dinheiro ainda por cima é mais raro e, se parar para analisar, uma doação de alguém que você não tinha sequer um contato e uma relação… difícil de imaginar, não é mesmo? Mas, a capacidade do ser humano em surpreender é infinita e, graças a Deus, posso dizer que fui surpreendido [positivamente!] e estou com um sorriso largo e bobo no rosto, pois, não só pude me aprimorar enquanto ser humano e profissional, como, também, deixei de lado um pouco desse “cinismo” que sentia para com os outros. Sim: ainda existem seres humanos bons neste mundo!


     Ainda em março recebemos um intercambista holandês que morará aqui em casa conosco por três meses! (:


          Iniciei na escola na semana passada. E, mais uma vez, a vida me surpreendeu! Eu que estava ansioso por saber qual nível de ensino que lidaria, efetivei numa escola do campo, onde as turmas são multisseriadas e eu, enquanto pedagogo, ficarei responsável por atender a todos os segmentos [da Educação Infantil ao Ensino Fundamental].


          Um novo desafio se põe a minha frente.


          Respiro fundo.


Estou a cada dia buscando me aprimorar e aperfeiçoar a fim de realizar um bom trabalho.


          Serão muitos obstáculos a serem ultrapassados, limitações a serem superadas, barreiras a serem desconstruídas e expectativas [pessoais] a serem alcançadas.



          De braços abertos me lanço, me jogo e me atiro. Dois mil e dezessete está ali, pronto a me receber, com um sorriso nos olhos e brilho no olhar que diz: há muitas surpresas pela frente!

Resenha: Bafinhaca e a Vingança dos Gnomos


Sinopse: Bafinhaca tem uma característica marcante: adora um cheirinho de podre e tudo que há de mais nojento. Por isso, cuida do Lixão das Bruxas com um carinho todo especial - chegou até a construir um Muro de Cheiro invisível, um escudo repugnante que protege o depósito do ataque de visitantes indesejados, principalmente dos Gnomos, seus piores inimigos. 

Isso tudo porque falta pouco para o Dia das Bruxas, quando acontecem grandes festas e em que Bruxas, Gnomos, Vampiros, Fantasmas e outros seres competem para ver quem consegue erguer a maior pilha de lixo e acender a fogueira mais vistosa - e o esplendor da fogueira das Bruxas é sempre, de longe, o melhor. Bafinhaca precisa manter a tradição, e assim vai fazer de tudo para livrar seu Lixão de invasores. 
Mas ela ainda não sabe que há outros perigos rondando a Floresta do Bruxedo: sua Vassoura acaba de descobrir que os Gnomos estão planejando um grande Vassourrapto durante o Encontro das Bruxas; e, além disso, um Gênio, daqueles que habitam lâmpadas, enganador e inescrupuloso, anda de olho no bem protegido conteúdo do seu querido e amado Lixão e não vai sossegar enquanto não puser as mãos nele. 
Junto com Tubararaca, sua melhor amiga, com quem vive brigando e fazendo as pazes, e seu fiel companheiro Tukai, Bafi vai ter de enfrentar todos esses perigos e aventuras neste segundo volume da série que conta as suas histórias.


🎃

     Quem me conhece um pouquinho sabe que sou fascinado pelo mórbido, o grotesco e seus derivados.


     Bruxas, zumbis, espíritos e fantasmas sempre fizeram parte de minha vida e abrigaram meu imaginário.


     Portanto, muitas vezes, quando vou comprar livros de literatura infantil, busco comprar algo diferenciado, que fuja do lugar comum, daquelas obras que as crianças têm um contato constante na escola… E, foi assim que conheci minha querida Bafinhaca!


     Ainda nas férias, enquanto planejava as primeiras aulas do ano [a fim de adiantar meu planejamento, pois, em fevereiro eu estaria viajando] e escolhia as possíveis leituras para o primeiro semestre, estava eu vagando pela Amazon [meu hobby favorito por sinal, rs] e vi essa simpática magricela com ar meio desesperado sobre uma vassoura. Rolou uma atração instantânea. Comprei o livro só pela capa e pela sinopse.


     Hoje, depois de tê-lo finalizado [fizemos a leitura por capítulos, dois capítulos por aula, o livro possui dezesseis], posso dizer: que leitura deliciosa!


     Escrito de maneira bem despretensiosa por parte da autora, na história acompanhamos Bafinhaca, uma bruxa que possui características bastante peculiares, dentre elas a mais marcante é: AMA um cheirinho de podre e é apaixonada por tudo o que há de mais nojento no universo! Por conta disso, Bafinhaca é responsável por cuidar do Lixão das Bruxas – ofício que realiza com muito zelo e carinho, tendo construído até um Muro de Cheiro Invisível, a fim de espantar os possíveis invasores que queiram roubar o lixo [algo que acontece todos os anos com a aproximação do Dia das Bruxas].


     Há uma tradição que acontece todos os anos no Dia das Bruxas: a construção de fogueiras feitas de lixo! E, é a partir daí, que a trama se desenrola. Bafinhaca está responsável por cuidar da organização da festa de Dia das Bruxas deste ano e, por isso, cria o Muro de Cheiro, para garantir que ninguém roube o lixo e as bruxas possam fazer [como sempre] a maior e mais impressionante fogueira de todas.


     Porém, numa sucessão de eventos curiosos e vários disparates, uma grande confusão acontece na Floresta do Bruxedo e, devo dizer, isso é maravilhoso!
A escrita de Kaye é envolvente por demais!


     Ora acompanhamos os acontecimentos do presente, ora o desenrolar de situações que levaram até aquele momento, ora passado… Enfim, ela cria uma trama muito bem amarrada e redondinha, cativante e instigante [a cada término de capítulo era uma verdadeira “luta” conseguirmos fechar o livro e aguardarmos até a próxima semana para acompanharmos as peripécias de Bafinhaca e suas amigas].


     As personagens do livro, por si só, são um encanto à parte! Além de Bafinhaca, conhecemos todas as outras bruxas e seus espíritos familiares, que possuem as características mais diversas e uns nomes maravilhosos [menção a Malfazjá e Jáfazmal que meu aluno AMOU mais que todas as outras]. Conhecemos, também, Ali Pali, um gênio que está desabrigado, pois, sua lâmpada foi quebrado por algum patife idiota. A vassoura Lenhosa, que, num ímpeto de “loucura”, acaba dando início a toda a confusão da trama. E a tribo dos Gnomos estúpidos [que em muito me lembraram os anões de Branca dos Mortos e os Sete Zumbis] que tentam a todo custo realizar um vassourapto a fim de conseguirem construir a fogueira mais impressionante de todas e ultrapassarem Bafinhaca e todas as bruxas.



     Enfim, eu poderia passar horas e horas aqui apontando as qualidades do livro Bafinhaca e a Vingança dos Gnomos, mas, sugiro que você o compre para ler com seus filhos, sobrinhos e alunos. Ou até mesmo sozinho. Um livrinho para além do lugar comum que, sem sombra de dúvidas, irá encantar as crianças [e você também!].


Bafinhaca e a Vingança dos Gnomos

Autor: Kaye Umansky
Número de páginas: 168 páginas
Editora: Companhia das Letrinhas
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