[...]
Nunca
fui de me abrir.
Sempre
encontrei dificuldades em me tornar disponível. Acessível. Pois, em meu
subconsciente escorpiano, considerava isso uma fraqueza. Não queria me tornar
vulnerável em frente às pessoas.
Porém,
com a maturidade, meus desejos e anseios mudaram. Minhas concepções também. E,
com essas mudanças, em meus períodos de autorreflexão peguei-me desejando algo
diferente. Uma conexão para além do carnal.
Com
isso, aos trinta anos, aprendi a me abrir com os outros.
A
não ter vergonha de expor meus sentimentos. Meus anseios.
Nunca
tive a coragem de mostrar para a pessoa que eu estava a fim. Enviar mensagem,
tornando-me disponível, evidenciando meu interesse.
Hoje,
calejado, percebo que não há nada de mais em se expor. Em ser vulnerável.
A
vida é curta demais para nos atermos a detalhes tão pequenos (e
insignificantes) como o orgulho e a timidez.
[..]
Hoje
me lanço.
Me
jogo.
Me
atiro, de fato.
[...]
Amei. Simples assim.A vida é curta demais...
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