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Resenha: Os Condenados 💀

         
      Sinopse: Danny Orchard conseguiu enganar a morte e ganhou uma segunda chance para viver. Só que ele não voltou do inferno sozinho. Em Os Condenados, Andrew Pyper, autor do fenômeno O Demonologista, explora as conexões de amor e ódio entre irmãos gêmeos, numa história sobrenatural digna de pesadelos.


“O medo clássico tem um novo nome. Andrew Pyper.” 
[Stephen King]

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         Vamos dar uma “pausa” nos livros infantis para falar sobre esta DELÍCIA das trevas?


            Percebi que nos últimos meses estava lendo apenas literatura infantil e infanto/juvenil e, por sorte, a fim de retomar para o lado negro da força, encontrei uma promoção maravilhosa da DarkSide Books [aquela editora esplêndida que possui as edições mais caprichadas e incríveis que se possa imaginar {sim, sou babão para com livros em capa dura e design de primeira!}]. Portanto, hoje falarei aqui sobre o VICIANTE: Os Condenados.


            Em Os Condenados somos apresentados a Danny Orchand que há vinte anos passou por uma experiência de quase morte [sobrevivendo a um incêndio], ganhando uma segunda chance para viver. Porém, sua irmã gêmea, Ash, não conseguiu ter o mesmo destino: acabou falecendo durante o incêndio.


            Após esta experiência, Danny tornou-se escritor, conseguindo transformar sua tragédia e experiência num livro que acabou virando um grande sucesso.


            Sua irmã Ash não era uma pessoa boa. Sei que é errado limitar as características entre “bem e mal”, porém, nesse caso, percebe-se que, a todo o momento e a cada verso descrevendo as atitudes e comportamentos de Ash, nota-se que ela era de fato uma pessoa ruim, capaz de cometer atrocidades apenas para se divertir e sentir prazer. Uma espécie de sociopata/dissimulada [que eu, particularmente, adoro!].


            Ash, mesmo depois de morta, permanece a mesma criatura egoísta e sádica que era em vida, porém, agora num nível ainda mais atemorizante, pois, ela está morta! E segue infernizando a vida de Danny que, entre muitas idas e vindas, consegue aos poucos estabilizar sua vida, encontrando uma mulher que ama e desenvolvendo uma família.


            A meu ver o mais incrível de Os Condenados é a maneira com que Andrew Pyper consegue nos “nortear” na história dos gêmeos Orchard. Durante a leitura vamos conhecendo cada vez mais sobre as relações familiares dos Orchard’s  como as desgraças chegaram a família desde o primeiro momento em que os gêmeos nasceram.


            Não quero me aprofundar e ater muito aos detalhes da trama para não estragar a leitura de quem ainda não conhece a obra, mas, para quem curte um bom suspense, daqueles que te prendem desde o primeiro momento, Os Condenados é mais do que indicado!



“Éramos gêmeos fraternos, ainda que você não necessariamente percebesse isso de imediato. [...] Se você nos tivesse conhecido naquela época, chegaria à conclusão de que a vida havia, visivelmente, preferido um de nós em detrimento do outro. No entanto, quando a morte caiu sobre nós, escolheu ela, não eu, mantendo-a em seu domínio e atirando-me de volta para um mundo que, sem a presença da minha irmã, eu mal conseguiria reconhecer.”
[Página 23]


            Danny e Ash, apesar de gêmeos, eram o completo oposto um do outro. Ash, aos olhos dos outros, era perfeita: dona de uma presença desconcertante, ótima aluna, popular, capaz de inebriar os pensamentos de todos com que convivia… porém, era “o mal na forma de gente”. Sua maldade e dissimulação tinham como principal alvo Danny, seu irmão gêmeo.


            Outro fato interessante de Os Condenados é que o autor não se “esquece” dos outros personagens [como acontece em muitas obras], pelo contrário, ele nos mostra o reflexo das atitudes de Ash em seus pais que, pouco a pouco, vão definhando fazendo, assim, com que a família sucumba.


            Assim como em O Demonologista (leia-o também! Apesar de o final não ser dos melhores, o livro em si é uma ótima leitura!), aqui em Os Condenados Andrew Pyper conseguiu novamente escrever um livro arrebatador, que te fará DEVORAR as páginas a fim de descobrir o desfecho de Danny e sua assombração gêmea.


Os Condenados segue a linha de edições impecáveis da DarkSide Books. Em capa dura, o design segue a mesma linha de O Demonologista, porém ao invés do vermelho, temos aqui o preto e dourado. Todos os livros da DarkSide são um deleite visual, daqueles que você pega e admira por vários e vários minutos, sentindo um prazer extremo ao manuseá-los e, também, contemplando-os na estante depois da leitura.



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Os Condenados

Autor: Andrew Pyper
Capa dura
Número de páginas: 336 páginas
Editora: DarkSide 
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Resenha: Fábrica de vespas

    


 Sinopse: Um obra única, extremamente violenta e visceral, considerado um clássico moderno, eleito entre os cem romances mais importantes do século XX, nunca antes editado no Brasil. Narrado em primeira pessoa, sob o ponto de vista de Frank, a estreia literária do autor escocês Iain Banks polarizou a crítica e os leitores quando foi publicada, em 1984. Considerado um dos grandes romances do século XX, o livro evoca tanto O Senhor das Moscas (1954) como Precisamos Falar sobre Kevin (2003). Fábrica de Vespas consegue produzir um olhar ao mesmo tempo bizarro, imaginativo, perturbador e repleto de humor negro sobre o que se passa dentro da mente em formação de um psicopata. Iain Banks (1954-2013) nasceu e viveu na Escócia. Tornou-se amplamente conhecido pela controvérsia causada pelo seu primeiro romance, Fábrica de Vespas, publicado originalmente em 1984. Desde então, foi aclamado tanto pela crítica como pelos seus leitores por dezenas de obras de ficção e ficção científica. Foi considerado um dos Melhores Novos Escritores Britânicos em 1993. O jornal inglês The Times aclamou Iain Banks como “o romancista britânico mais imaginativo de sua geração” e o Guardian considerou-o “o padrão pelo qual o restante da ficção científica é julgado”.


     Em Fábrica de Vespas, acompanhamos a história de Frank, um garoto de 16 anos e um tanto quanto diferente dos outros garotos de sua idade.


     Frank vive com seu pai num local afastado da cidade [em uma ilhota], praticamente isolado. A mãe o abandonou quando ele era ainda um bebê e Eric, seu irmão mais velho [por quem possui uma admiração que beira a devoção] está internado e em tratamento num hospital psiquiátrico.


     O pai de Frank também não é muito convencional. Distante, nunca esteve muito presente na vida de seu filho, ele, por si só, possui suas próprias manias [como saber as medidas exatas de coisas banais] e segredos. Dentre eles, um escritório que vive completamente fechado, impossibilitando que Frank, aguçado pela curiosidade, pudesse entrar furtivamente no recinto e mexer nas coisas do pai.


     Dono de características e hábitos peculiares, Frank é um personagem cativante. Excêntrico, talvez. Mas extremamente cativante. Iain Banks, o autor, foi muito feliz em sua escrita. A cada devaneio e pensamento e atitude que o personagem vivencia, nós, leitores, vamos mergulhando profundamente nos confins dessa mente psicótica em formação.

"Uma morte é sempre excitante, sempre faz com que você perceba quão vivo e vulnerável está, mas quão sortudo é. Mas a morte de alguém próximo dá uma boa desculpa para que você fique um pouco doido por um tempo, e faça coisas que de outro modo seriam indesculpáveis. Que maravilha seria agir feito um alucinado e ainda sim ganhar a simpatia de todos." 
[Fábrica de Vespas, pag. 59]

     O livro é uma viagem! Das mais fascinantes.


     A todo o momento são “jogadas” em nossa face às atitudes grotescas de Frank e seus pensamentos enquanto comete os atos… e isso é bom demais! Frank tem como hobby torturar e profanar animais, mutilando-os e fazendo-os de estaca em seu “Abrigo” e possui um desprezo infinito para com as pessoas que o cercam [especialmente as mulheres!]


     Tendo sofrido um “acidente” quando criança, Frank passa a lidar com seus desapontamentos e insatisfações de maneira bizarra e até mesmo violenta. Beirando ao grotesco.


     Porém, toda a dinâmica disfuncional muda quando ele recebe a notícia de que Eric, seu irmão, fugiu do hospital psiquiátrico, deixando Frank mais atento e ligado nas coisas que estão acontecendo à sua volta.

“Uma história excepcional de horror gótico, macabra,
bizarra e impossível de largar. [...] leitura formidável.”
[Financial Times]


     Fábrica de Vespas é um livro sensacional! E é muito difícil especificar e numerar todas as qualidades do livro sem correr o risco de dar spoilers. Mas, a única coisa que deve ficar clara: o livro, mesmo se não fosse tão maravilhoso, valeria apenas pelo seu final! Mindblowing. Apenas.

"Nossas vidas são símbolos. Tudo que fazemos é parte de um padrão que, pelo menos em parte, decidimos. O forte cria o seu  próprio padrão e influencia o de outras pessoas, o fraco tem seus caminhos traçados por alguém." 
[Fábrica de Vespas, pag. 154]


Fábrica de Vespas


Autor: Iain Banks
Capa dura
Número de páginas: 240 páginas
Editora: DarkSide♥
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Resenha: O menino que desenhava monstros


Sinopse: Um livro para fazer você fechar as cortinas e conferir se não há nada embaixo da cama antes de dormir. O Menino que Desenhava Monstros ganhará uma adaptação para os cinemas, dirigida por ninguém menos que James Wan, o diretor de Jogos Mortais e Invocação do Mal.
Jack Peter é um garoto de 10 anos com síndrome de Asperger que quase se afogou no mar três anos antes. Desde então, ele só sai de casa para ir ao médico. Jack está convencido de que há de monstros embaixo de sua cama e à espreita em cada canto. Certo dia, acaba agredindo a mãe sem querer, ao achar que ela era um dos monstros que habitavam seus sonhos. Ela, por sua vez, sente cada vez mais medo do filho e tenta buscar ajuda, mas o marido acha que é só uma fase e que isso tudo vai passar. Não demora muito até que o pai de Jack também comece a ver coisas estranhas. Uma aparição que surge onde quer que ele olhe. Sua esposa passa a ouvir sons que vêm do oceano e parecem forçar a entrada de sua casa. Enquanto as pessoas ao redor de Jack são assombradas pelo que acham que estão vendo, os monstros que Jack desenha em seu caderno começam a se tornar reais e podem estar relacionados a grandes tragédias que ocorreram na região. Padres são chamados, histórias são contadas, janelas batem. E os monstros parecem se aproximar cada vez mais. Na superfície, O Menino que Desenhava Monstros é uma história sobre pais fazendo o melhor para criar um filho com certo grau de autismo, mas é também uma história sobre fantasmas, monstros, mistérios e um passado ainda mais assustador. O romance de Keith Donohue é um thriller psicológico que mistura fantasia e realidade para surpreender o leitor do início ao fim ao evocar o clima das histórias de terror japonesas.


     Em O Menino que desenhava monstros somos apresentados à família Keenam. Holly, a mãe, Tim, o pai e Jack, o filho, vivem juntos na “casa dos sonhos”, em frente ao oceano e parcialmente isolados do mundo exterior.


     A trama da história gira em torno de Jack Peter que tem Síndrome de Asperger. Apesar das limitações impostas por sua Síndrome, Jack, quando mais novo, levava uma vida parcialmente “normal”. Porém, ao sofrer um acidente com seu amigo Nick [os dois quase se afogaram], Jack desenvolveu uma fobia a lugares externos.


     Ele passou a não sair mais de casa.


     E é a partir dessa premissa que a história se desenvolve.


     A mãe de Jack, Holly Keenam, trabalha num escritório e Tim, o pai, trabalha nas casas da região e é responsável por cuidar do filho durante o dia [ele fica em casa com o menino]. Na história também somos apresentados à família Weller, cujo Nicholas [Nick, melhor e único amigo de Jack] faz parte.


     De tempos em tempos Jack e Nick desenvolvem pequenas “obsessões”, atividades que fazem constantemente até que surja outra ocupação para tomar-lhes a atenção. Mas, de uns tempos para cá, Jack Peter não quer fazer mais nada além de desenhar monstros.
Nick, seu único amigo, não tem mais muita paciência para os devaneios e chiliques de Jack e, insistentemente, pede à seus pais para deixa-lo em casa sozinho ao invés de deixa-lo na casa dos Keenam onde, corriqueiramente, acontecem coisas estranhas.


     O Menino que desenhava monstros parte de uma boa premissa, mas, confesso, em alguns momentos achei a história um pouco arrastada. Talvez seja uma característica minha, mas, eu gosto de ler um livro “direto”, sem muitas interrupções [a não ser as obrigatórias de trabalho e tal], mas, com este livro, muitas vezes me peguei interrompendo a leitura por conta própria. Apesar de sentir um desejo absurdo de saber qual seria o desfecho da história e como sanariam todas as questões levantadas durante o desenvolvimento da trama.


     O livro alterna entre momentos focados em Jack Peter, momentos focados em seus pais e em Nick. Talvez por isso eu achei a história um pouco arrastada. Confesso que me senti muito mais interessado por toda a pesquisa feita pela mãe, Holly, quando começou a ter “alucinações” e a ouvir vozes estranhas, do que realmente pela história de Jack Peter.


     No decorrer da leitura vamos percebendo que tudo o que surge para assustar a casa e seus moradores/frequentadores é fruto da imaginação do menino Jack [e o título do livro também deixa isso bem claro, rs], mas, acompanhamos a angústia dos personagens ao se depararem com criaturas e monstros rondando seu lar, sem saberem o que fazer.


     O livro, apesar de ser levemente “arrastado”, proporciona um bom entretenimento. Conforme o final e o desfecho foram se aproximando fui me sentindo inquieto, pois, tinha certeza de que me decepcionaria. Mas, pelo contrário, achei o final satisfatório e, por incrível que parece, o autor conseguiu me surpreender com o twist final.



     Vale a pena, especialmente nesses dias chuvosos. 

     O trabalho editorial da DarkSide, sem querer me repetir [mas já me repetindo…] é PRIMOROSO! Ao final do livro encontramos páginas em branco para desenharmos nossas ANGÚSTIAS, MONSTROS, AFLIÇÕES, MEDOS…


O menino que desenhava monstros

Autor: Keith Donohue
Capa dura
Número de páginas: 256 páginas
Editora: DarkSide 
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Resenha: Menina Má ♥

Não se deixe enganar por esta capa linda igual a barbiezinha! ♥


Sinopse: Rhoda, a pequena malvada do título, é uma linda garotinha de 8 anos de idade. Mas quem vê a carinha de anjo, não suspeita do que ela é capaz. Seria ela a responsável pela morte de um coleguinha da escola? A indiferença da menina faz com que sua mãe, Christine, comece a investigar sobre crimes e psicopatas. Aos poucos, Christine consegue desvendar segredos terríveis sobre sua filha, e sobre o seu próprio passado também.
Menina Má é um romance que influenciou não só a literatura como o cinema e a cultura pop. A crueldade escondida na inocência da pequena Rhoda Penmark serviria de inspiração para personagens clássicos do terror, como Damien, Chucky, Annabelle, Samara, de O Chamado, e o serial killer Dexter


     Dois dias.


     Este foi o prazo em que concluí esta leitura.


     Que livro incrível!


     Minha vontade, desde o início, era dissecá-lo e devorá-lo ferozmente a fim de descobrir o desfecho.


     Em Menina Má acompanhamos a história de Rhoda, uma menina doce [aos olhos alheios], porém, de uma frieza e autoconsciência atípicas para uma criança de sua idade.


     Rhoda vive com sua mãe, Christine Penmark, enquanto seu pai viaja a trabalho. Elas são recém-chegadas numa nova cidade e, a princípio, não sabemos ao certo o motivo que acarretou sua mudança da cidade antiga. Porém, no decorrer da história, vamos entendendo e absorvendo os fatos que as levaram até ali.


     O livro permeia a história de Christine e Rhoda e nos apresenta outros personagens tão fascinantes quanto elas. Acompanhamos o dilema de Christine Penmark ao perceber que sua filha não é o que ela esperava que fosse e, tendo de lidar com um sentimento dúbio e ambíguo, ela se questiona [e nos faz questionar com ela] qual a solução para seus temores. Dividida entre o instinto maternal e protetor para com sua filha e o desejo e ânsia de justiça, Christine vai se deparando com questões que fogem de suas mãos. Ao se aprofundar em sua própria história ela descobre que, infelizmente, a solução de seus problemas está bem longe de seu alcance…


     Terminei a leitura do livro agora e, imediatamente, senti a necessidade de vir aqui escrever sobre ele. Posso confessar uma coisa? Como eu gostaria de ter escrito esta história! Sério. William March foi extremamente feliz ao abordar as mais diversas questões em seu romance. E tudo de maneira sublime e fantástica! A maneira com que ele descreve Rhoda e suas características é fenomenal. A menina é uma das melhores personagens que me deparei até hoje. Sem exageros. Dona de um intelecto bem além de sua faixa etária e uma inteligência perspicaz, capaz de manipular todos à sua volta, Rhoda é uma daquelas personagens que você ama e odeia ao mesmo tempo.



     Sou muito fã de obras de terror e suspense, de monstros e afins, mas, sinceramente, nada é tão fascinante quanto obras que permeiam o subconsciente humano. As diversas nuances psicóticas e medos interiores que carregamos conosco. Menina Má, assim como Psicose e muitas outras obras, consegue nos fazer refletir sobre a psique humana. Explorando o lado doentio e assombroso que optamos por não enxergar, Menina Má nos faz questionar: será que o mal é inato ou somos condicionados pelo ambiente em que vivemos e resultado daquilo que experienciamos? Há uma ‘semente do mal’ que nos torna as criaturas psicóticas que somos?


*Falar sobre o excelente trabalho editorial da DarkSide já está se tornando redundante. Este livro, como todos os outros da editora, mantém o [assustador] nível de qualidade da DarkSide.


Menina Má

Autor: William March
Capa dura
Número de páginas: 272 páginas
Editora: DarkSide 
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Resenha: A Noiva Fantasma

      


Sinopse: “Certa noite, meu pai me perguntou se eu gostaria de me tornar uma noiva fantasma...”
1893. Li Lan é uma jovem que recebeu educação e cultura, mas que vive sem grandes perspectivas depois da falência de seus pais. Até surgir uma proposta capaz de mudar sua vida para sempre: casar-se com o herdeiro de uma família rica e poderosa. Há apenas um detalhe: seu noivo está morto.
A Noiva Fantasma, que a DarkSide® Books publica no Brasil em 2015, é o surpreendente romance de estreia de Yangsze Choo, a escritora de ascendência oriental que está encantando fãs por todo o mundo.
Por mais fantásticas que pareçam, as noivas fantasmas ainda resistem até hoje em parte da cultura asiática. A prática, que chegou a ser banida por Mao Tsé-Tung durante a Revolução Cultural, foi muito frequente na China e na Malaia (hoje Malásia) no final do século XIX. O casamento era usado para tranquilizar um espírito inquieto, e garantir um lar e estabilidade para as mulheres que diziam "sim" a maridos já falecidos. É claro que elas tinham um preço alto a pagar, e com Li Lan não seria diferente.

      Em A Noiva Fantasma acompanhamos a história de Li Lan, uma garota que vive em meio a um universo carregado de tradições ancestrais e faz o possível para cumpri-las e segui-las a risca, bem como respeitar sua família e fazer tudo o que considera certo. Porém, apesar de ser uma “garota exemplar”, Li Lan possui um desejo em seu íntimo. Ela não sabe exatamente o que deseja, mas, sente uma inquietude, como se algo faltasse para sentir-se completa.


     Dona de uma personalidade forte e com um certo..... “temperamento”, Li Lan é uma personagem que, apesar de causar certos desconfortos em alguns momentos, nos encanta e nos faz sentir um profundo interesse em acompanhar os desdobramentos de sua história.


     A autora Yangsze Choo foi muito feliz na construção da personagem. Entregou-nos uma personagem forte, “temperamental” e com muita personalidade o que, sem sombra de dúvidas, é uma das principais causas do sucesso que o livro tem alcançado.


“A odisseia de Li Lan a mantém à beira da morte terrena e prende o leitor às páginas.”

[New York Journal of Books]



     Devo confessar que, em meu primeiro contato com o livro, eu simplesmente não sabia o que esperar. o que mais me chamou a atenção quando comprei foi o título. Fiquei intrigado com o título e com a capa, pois, a meu ver, ela dá margem à muitas interpretações e suposições e eu, quando o comprei, não conhecia nada sobre a obra. Adquiri apenas confiando no excelente catálogo da DarkSide e no interesse surgido pelo título do livro.


     Yangsze Choo conseguiu escrever uma obra peculiar. A maneira com que escreve e descreve os acontecimentos, tão natural, faz-nos sentir confortáveis naquele ambiente. E isso é mágico. Você não passa a leitura se desdobrando tentando entender e  dar sentido ao que é lido, as palavras vão se adentrando em seu subconsciente e, sem perceber, você se vê imerso naquele universo maravilhoso. Tudo muito bem retratado e explicitado, tanto que você pode até se perguntar se essa não é uma história real.


     Li Lan, nossa protagonista, levava uma vida modesta até que sua vida inteira passa por uma transformação. Ela recebe uma proposta de casamento de uma família muito rica e influente. Porém, o detalhe maior de toda a situação: seu noivo está morto! E é a partir daí que a história de A Noiva Fantasma se desenrola.


     A Noiva Fantasma é uma leitura excepcional. Um romance dark muito peculiar, com nuances e tons que encantarão até o mais cético dos leitores. Inquietante, porém, fascinante, A Noiva Fantasma nos apresenta uma sociedade patriarcal expondo, por meio das vivências de Li Lan, como as mulheres eram [e ainda são] retratadas em algumas sociedades orientais.


     Estruturado por uma escrita hipnotizante A Noiva Fantasma é daquelas leituras que fazem o tempo acelerar e a mente devanear.


“A Noiva Fantasma, um impressionante romance de estreia, conduz os leitores através de um dos passeios mais selvagens desde que Alice caiu na toca do coelho”
[San Jose Mercury News]





A Noiva Fantasma
Autora: Yangsze Choo
Capa dura
Número de páginas: 360 páginas
Editora: DarkSide 
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Resenha: Onde Cantam os Pássaros ♥

     



Sinopse:Tendo escolhido a solidão por vontade própria, Jake precisa lidar com acontecimentos recentes que põem em dúvida o quanto ela realmente está sozinha – e o quanto estará segura. De tempos em tempos, uma de suas ovelhas aparece morta, o que pode ser muito bem obra das raposas que habitam a floresta próxima à sua fazenda. Ou de algo pior. Um menino perdido, um homem estranho, rumores sobre uma fera e fantasmas do seu próprio passado atormentam a vida de uma mulher que sonha com a redenção. Com uma prosa verdadeiramente excepcional, o estilo da autora reúne tanto clareza como substância e apresenta uma personagem inesquecível, enigmática, trágica, assombrada por um passado inescapável. Uma mulher forte, ainda que tão passível de falhas, erros e equívocos como todos nós. É uma história de solidão e sobrevivência, culpa, perda e o poder do perdão. Uma escrita visceral onde sentimos a presença de tudo, os odores, o vento, o tempo. Ela queria se isolar de tudo e todos, mas agora está cercada pela crueldade do silêncio e a mais pura manifestação da natureza. O ciclo da vida é muito mais assustador quando o fim ecoa dentro de nós. Prepare-se para descobrir uma grande autora, e um livro à sua altura.




     Este não é um livro comum.

     Acho melhor esclarecer isso desde o início.

     Um dos melhores [e mais diferentes!] livros que já li.

     Se fosse preciso classifica-lo em uma palavra, a que eu usaria seria: visceral.  

     Este [junto A Menina Submersa] é um dos livros mais belos que já vi. Em todos os sentidos. O trabalho gráfico/editorial da DarkSide beira à perfeição. É de encher os olhos. Algo simplesmente inexplicável. As páginas “pretas” do livro em consonância ao rosa da capa dão uma ideia do “tom” da obra.

     Não consigo exatamente classificar Onde Cantam Os Pássaros numa categoria. Romance. Mistério. Horror. Drama... não importa! Ele é um pouco de tudo e a autora Evye Wyld consegue reunir todos esses “gêneros” e compor uma história fascinante e envolvente. De sobrevivência e sofrimento. De reencontros e descobertas interiores. Este livro é apropriado para todos aqueles que apreciam uma boa leitura, uma escrita de qualidade e personagens profundos e complexos.


“Onde Cantam os Pássaros é um romance de beleza perturbadora.”

[BOYD TONKIN, INDEPENDENT BOOKS OF THE YEAR]



     Onde Cantam Os Pássaros nos conta a história de Jake White, uma pastora de ovelhas que vive sozinha numa fazenda.

     Conforme nos aprofundamos na leitura vamos descobrindo nuances e nos aprofundando mais na personalidade de Jake, bem como conhecendo sua história. Tanto o que viveu no passado quanto os momentos presentes.

     O livro intercala capítulos entre acontecimentos passados e presentes.

      Classifico o livro como visceral, pois, ele expõe situações e acontecimentos que, a meu ver, são muito reais. Muito do que Jake passou é palpável e pode se relacionar com a história de muita gente. Algo sombrio e inescrupuloso, porém, completamente real.

     Esse não é um livro fácil de digerir. Pelo contrário. Você se sentirá inquieto. Irritadiço. Incomodado. E aí é que está a beleza. Onde Cantam Os Pássaros é uma obra que te fará [re]pensar suas convicções. Ao término da leitura, posso afirmar, você buscará dentro de si sentido para muitas de suas certezas pessoais.

     Conforme a leitura vai se desenrolando e você vai mergulhando no universo complexo de Jake White, é impossível não fazer suposições e ir criando possíveis desfechos em sua mente. Mas, prepare-se, quando chega o final do livro tenho certeza de que você irá se surpreender. Não me aprofundarei muito para não acabar entregando o ouro. Mas só digo uma coisa: surpreendi-me.

      Um livro pouco convencional e muito profundo. Creio que todos deveriam ler Onde Cantam Os Pássaros.


     Talvez você possa odiar a obra [ou amá-la como eu], mas, independente disso, poder conhecer uma obra escrita de maneira tão profunda e intensa é algo, como afirmei anteriormente, visceral.




Onde Cantam Os Pássaros

Autora: Evie Wyld
Capa dura
Número de páginas: 256 páginas
Editora: DarkSide ♥
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Resenha: Psicose ♥

      


Sinopse: Livro que deu origem ao mais famoso filme de suspense de todos os tempos. Psicose conta a história de Marion Crane, que foge após roubar o dinheiro que foi confiado a ela depositar num banco. Ela então vai parar no Bates Motel, cujo proprietário é Norman Bates um homem atormentado por sua mãe controladora. Edição especial capa dura com caderno de fotos do clássico do Hitchcock. Uma verdadeira edição de colecionador, para quem gosta e entende do assunto. “
Psicose”, o clássico de Robert Bloch, foi publicado originalmente em 1959, livremente inspirado no caso do assassino de Wisconsin, Ed Gein. O protagonista Norman Bates, assim como Gein, era um assassino solitário que vivia em uma localidade rural isolada, teve uma mãe dominadora, construiu um santuário para ela em um quarto e se vestia com roupas femininas. 


     Acredito que este tenha sido meu primeiro livro da Editora DarkSide . E, devo confessar, foi amor à primeira vista!


     Recordo-me de receber o livro Psicose e ficar encantado com a EXCEPCIONAL edição [que, hoje, já é marca registrada da editora]. Em capa dura, com folhas 'especiais', o livro conta com fotos e imagens do filme ao final da edição e, ainda, veio com um aviso de porta maravilhoso que diz: NÃO PERTURBE, ESTOU LENDO. Tem como não amar a DarkSide?


     Vale ressaltar que o livro foi lançado em dois formatos:  em capa comum e numa edição limitada, de colecionador, em capa dura e com fotos do filme [essa é a edição que tenho].


       No livro somos apresentados a Marion Crane que, querendo realizar seus sonhos e quitar as dívidas de seu noivo, acabando tomando uma decisão precipitada e um tanto quanto desconexa: roubar o dinheiro que seu chefe havia a incumbido de depositar no banco. Marion não é uma ladra, nem muito menos uma pessoa perversa, porém, em sua cabeça, a ideia de afanar o dinheiro do patrão para quitar as dívidas e conseguir realizar o casamento de seus sonhos é algo palpável e completamente aceitável, afinal, todas as dificuldades financeiras e perrengues que têm passado em sua vida são decorrentes do falecimento de seu pai. Portanto, Marion Crane vê nesse dinheiro a solução para todos os seus problemas. Como se o destino tivesse posto os quarenta mil dólares em suas mãos como uma recompensa depois de tanto sofrer.


     Mas, mal sabia Marion que seu sofrimento estava apenas começando.


     Uma chuva torrencial caía enquanto ela vagava pelas estradas e, tendo se desviada da estrada principal, Marion Crane acaba chegando em frente ao Bates Motel. Local isolado, fora da via principal, com um letreiro luminoso que brilhava em meio à chuva, Marion encontrou, ali, o local ideal para descansar, pôr os pensamentos em ordem e se preparar para a viagem que faria no outro dia.


     O hotel, gerenciado por Norman Bates, encontra-se praticamente abandonado. Os clientes são pouco frequentes, pois, devido a um “desvio” feito na estrada, aquela se tornou uma passagem pouco usada.


     Norman é do tipo calado. Nunca se envolveu com ninguém e vive sua vida completamente por sua mãe. Controladora e detentora de todo poder sobre Norman, Norma é uma figura que se faz presente em todos os momentos do livro. Até quando não é mencionada. Sua aura assombra todo o desenrolar da história e são muitos os momentos em que podemos evidenciar a devoção que Norman sente para com sua mãe.


     A única atividade feita por Norman Bates, além de cuidar do Bates Motel, é a taxidermia. Ele empalha animais e intercala essa atividade com a gerência do Motel e a realização das exigências de sua mãe. Porém, a chegada de Marion Crane vem desestruturar toda a base de relações existentes no Bates Motel.


     Psicose é um livro que causa um mix variado de sensações. Confesso que eu, particularmente, me sinto cativado por Norman Bates. Não sei explicar o real motivo, talvez, devo admitir, me identifico com ele.


     Norman Bates é uma figura, ao mesmo, tempo quieta e perturbada, serena e dissimulada e, sejamos sinceros, não somos todos assim?


     Um verdadeiro clássico. Uma obra-prima do terror! Psicose é um livro                  indispensável para todos os insanos amantes do horror. Após lê-lo você entenderá COMPLETAMENTE o porquê de o Sr. Hitchcook ter ficado tão obcecado com a obra [nos agraciando, assim, com um dos melhores filmes e personagens sombrios de todos os tempos!].


     Recomendo Psicose a todos. Independente de qual seja seu gênero literário favorito, esta é uma obra que o fará refletir em diversos aspectos, especialmente sobre: até que ponto a obsessão humana é capaz de perverter uma mente?


     Será que Norman era realmente maligno ou foi criado para tornar-se tal?



"Claro, o tempo é relativo. Einstein disse isso, e ele não fora o primeiro a descobrir—os antigos também sabiam, assim como alguns místicos modernos, como Aleister Crowley e Ouspensky. Tinha lido todos, tinha até alguns livros deles. A Mãe não aprovava; dizia que essas coisas eram contrárias à religião. Mas esse não era o verdadeiro motivo. Era porque, quando ele lia esses livros, não era mais o filhinho dela. Era um adulto, um homem que estudava os segredos do tempo e do espaço, e sabia os segredos da dimensão e da existência. Era como se fosse duas pessoas, na verdade—a criança e o adulto. Quando pensava na Mãe, ele voltava a ser criança, usava vocabulário de criança, referências e reações infantis. Mas quando estava sozinho, não; em verdade, não sozinho, mas afundado em um livro, era um indivíduo maduro."


*Leia o livro. Assista o filme. E, se ficar tão apaixonado por Norman Bates quanto eu, assista a série Bates Motel que retrata um Norman em idade mais nova,descobrindo suas obsessões e construindo sua relação psico-dissimulada com a mãe.



Psicose

Autor: Robert Bloch
Capa dura
Número de páginas: 256 páginas
Editora: DarkSide ♥
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Resenha: Hellraiser ♥ Renascido do Inferno





H E L L R A I S E R

Sinopse: Escrito em 1986, Hellraiser – Renascido do Inferno apresentou ao público os demoníacos Cenobitas, personagens criados por Clive Barker que hoje figuram no seleto grupo de vilões ícones da cultura pop como Jason, Leatherface ou Darth Vader. Toda a perversidade desses torturadores eternos está presente em detalhes que estimulam a imaginação dos leitores e superam, de longe, o horror do cinema. Clive Barker escreveu o romance Hellraiser – Renascido do Inferno (The Hellbound Heart, no original) já com a intenção de adaptá-lo ao cinema. O cultuado filme de 1987 seria sua estreia na direção, e ele usou o livro para mostrar todo seu talento como contador de histórias a possíveis financiadores. Nas palavras do próprio Barker: “A única maneira foi escrever o romance com a intenção específica de filmá-lo. Foi a primeira e única vez que fiz assim, e deu resultado”. De leitura rápida e devastadora, Hellraiser – Renascido do Inferno conta a história de um homem obcecado por prazeres pouco convencionais que é tragado para o inferno. Inspirado nas afinidades peculiares do autor, o sadomasoquismo é um tema constante em sua arte.



     Entre o horror e o prazer. 


     Creio que esta seja uma frase que sintetiza coerentemente a obra-prima que se chama HELLRAISER.


     É praticamente impossível que você nunca tenha visto e/ou ouvido falar de Hellraiser – Renascido do Inferno.

Quem nunca viu essa belezura? / Google Imagens

     Recordo-me de quando era bem pequeno e via imagens do pinhead e sentia um mix de repulsa e atração. Algo meio inexplicável.


     Acho que se faz necessário que sinto uma atração devastadora por tudo que envolve o grotesco e o mórbido. Talvez, por isso, tenha gostado tanto da obra.


     Hellraiser – Renascido do Inferno é uma leitura arrebatadora! Do início ao fim você é inserido num universo carregado de sexo, tortura, sadomasoquismo e doses enervantes de dramas existenciais que farão você se perguntar e indagar: até onde iria pelo prazer? Qual é o limite para extrapolar a linha tênue existente entre dor e satisfação?


“Eu vi o futuro do terror, seu nome é Clive Barker.”
[Stephen King]

     A história se inicia com Frank Cotton, libertino confesso que já viajou os quatro cantos do mundo em busca de todas as experiências carnais possíveis, mas, após tanto viajar e experimentar, nada mais parece deixa-lo satisfeito. Frank precisa de algo que não consegue explicar. Uma nova experiência. Algo que mude completamente sua visão de mundo e prazer. É aí que sua vida começa a descarrilhar.


     Com a descoberta de uma enigmática caixa, chamada de Configuração de LeMarchand, Frank acredita que conseguirá atingir o que tanto procura: o prazer inenarrável. Acredita-se que a caixa seja um portal, uma espécie de chave que abrirá as portas do deleite e da exultação: o lar dos Cenobitas.


     Os Cenobitas são “criaturas” conhecedoras de formas extraordinárias de prazer e Frank crê que, solucionando o enigma e abrindo a caixa, poderá se tornar detentor destes conhecimentos, fazendo com que sua vida se torne uma inacreditável sucessão de prazeres e sentimentos que transcenderão seus sentidos. Porém, quando ele consegue abrir a caixa e “invocar” os Cenobitas ele percebe que nada é do jeito que ele pensava.


"Sem lágrimas, por favor. É um verdadeiro desperdício de bom sofrimento."


     O prazer, segundo os Cenobitas, é algo completamente diferente do que ele esperava que fosse. Então, ele é submetido a uma sucessão de vivências que o deixam descontrolado, à beiro do precipício da insanidade e, como se isso já não fosse o pior que poderia acontecer, tem o corpo mutilado numa espécie de tortura sadomasoquista que o acompanhará eternamente, pois, a morte, aqui, não é o limite…


     Hellraiser – Renascido do Inferno é insólito. Carregado de tudo aquilo que trazemos de mais grotesco dentro de nós mesmos, talvez, por isso, eu tenha amado tanto este livro. Clive Barker não tem medo de ousar e escreve [de maneira brilhante!] todas as cenas e acontecimentos de certa maneira, fazendo com que você sinta calafrios e, confesso, uma espécie de orgasmo mórbido.


“Barker tem um verdadeiro dom para as coisas verdadeiramente assustadoras.”

[Los Angeles Times]


     A edição primorosa e espetacular da DarkSide [eles não cansam de ser tão maravilhosos?] é um "caso à parte". A capa do livro é meio que em couro com aplicações em dourado nas palavras e na caixa de LeMarchand que vem impressa na frente. Algo inexplicável! Selo DarkSide de soberania e maestria editorial ♥


     Daqueles livros que você vê e automaticamente sente vontade de abrir, cheirar e ler! 



     Hellraiser - Renascido do Inferno


Autor: Clive Barker
Número de páginas: 160 páginas
Capa dura
Editora: DarkSide 
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