Sinopse: O Exorcista é provavelmente a referência principal de
qualquer apreciador do terror no cinema. O que nem todo mundo sabe é que a
história original que inspirou o longa foi publicada dois anos antes, em 1971,
pelo escritor e roteirista William Peter Blatty. Após ler uma matéria sobre o
exorcismo de um garoto de 14 anos, Blatty concebeu a perturbadora trajetória de
Chris MacNeil, uma atriz que sofre com as inesperadas mudanças de comportamento
de sua filha, Regan. Quando a ciência não consegue descobrir o que há de errado
com a menina e uma nova personalidade demoníaca parece vir à tona, Chris busca
a ajuda da Igreja no que parece ser um raro caso de possessão demoníaca.
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Olá! Hoje tentarei falar sobre o clássico-mor do terror: O Exorcista de William Peter Blatty. É muito
difícil falar sobre uma história tão conhecida por todos, pois, as opiniões e
perspectivas podem ser bastante variantes entre um sujeito e outro, porém, hoje
darei o meu ponto de vista deste livro que, já vou resumindo, é simplesmente
ESPETACULAR!
O Exorcista, o filme, é um de meus favoritos de todos os tempos. Sou
completamente fissurado pela atmosfera gélida e envolvente que me prende toda a
vez que assisto, como se fosse a primeira vez. Fico com uma sensação de imobilidade
perante a televisão, quase que em transe hipnótico. É fantástico. Porém, ainda
não tinha lido o livro. Já o havia comprado há um tempo, mas, não tinha tido o
tempo de lê-lo. Aproveitei este período de recesso escolar para realizar a
leitura.
Enquanto lia, fiquei com tanta
raiva de mim mesmo pensando: Helder, por que você demorou tanto tempo para ler
esta obra prima?
O livro é FANTÁSTICO! Consegue superar
o filme no quesito “atração”, pois, me vi preso às páginas, fissurado,
hipnotizado querendo ler e ler e devorar aquelas páginas a fim de chegar ao
final. Mesmo já conhecendo a história! E isto é fantástico. Mostra o PODER da
escrita de Blatty, pois, mesmo se tratando de uma história extremamente difundida
e conhecida, não pude deixar de me ver pasmo ao ler as descrições dos acontecimentos
de Regan e o reflexo desses acontecimentos àquelas que estão a seu redor.
O Exorcista já vendeu mais de 13 milhões de exemplares. Para quem
viveu numa bolha nas últimas décadas ou estava fazendo uma viagem à lua, O Exorcista nos apresente a história de
Regan, uma doce garota de doze anos que acaba sendo acometida por uma entidade
que toma seu corpo, fazendo-a definhar e criando dúvidas para sua mãe e todos
os que têm contato com ela que, ao verem-se diante daquela insana transformação
da garota, buscam as mais variadas formas de solucionar este caso, passando por
inúmeros médicos, realizando vários tratamentos e aplicando vários medicamentos
na menina, até verem-se obrigados a apelar para algo além do convencional: um
exorcismo.
A história é muito bem construída
e escrita. Blatty faz despertar em nós sentimentos estranhos, insanos e
sombrios. Fazendo-nos encarar nossos próprios medos e, em muitos momentos,
questionar nossas crenças e fé. Sua escrita rica em detalhes e sensações
justifica o porque depois de tanto tempo [o livro foi publicado originalmente
em 1971] O Exorcista continua
despertando o interesse dos leitores de várias gerações. Estabelecendo-se como
o clássico-mor da literatura sombria.
O Exorcista vai muito além do que se espera e, contradizendo o
senso comum, não é um livro que promova o ocultismo, satanismo ou qualquer
outra baboseira que os leigos [entenda-se aqui, quem ainda não o leu] possam
pensar, pelo contrário, é uma história que trata sobre a natureza humana, sobre
qual é limite de suas crenças [ou a falta delas]. Para além da batalha entre o
bem e o mal, O Exorcista é uma
reflexão sobre a vida e a morte. Sobre o quão finita é a existência física e
infinita é a existência espiritual.
Mesmo já conhecendo o final da
história, me senti completamente emocionado ao ler. O final é poderoso e encerra
gloriosamente o livro.
O Exorcista é uma leitura ESSENCIAL, não apenas para os amantes do
gênero, mas, para todos que apreciam uma história RICA e bem ESCRITA.
O Exorcista
Autor: William Peter Blatty
Número de páginas: 336 páginas
Editora: Harper Collins Brasil
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