Daqueles livros “redondinhos”, para aquecer e afagar o coração.
[...]
Há dias em que a mente e o humor da gente parecem entrar em descompasso, não é!?
Hoje eu estava assim: uma noite mal-dormida, acordar no susto, dores no corpo e uma dose inesperada de agruras da vida... em dias assim, a vontade é permanecer na cama, mas, a vida pede passagem [e às vezes passa por cima] e é preciso levantar e encarar os demônios diários.
Em meio a meu mau humor e cansaço, estava buscando meios de me [re]conectar comigo e manter o foco para conseguir dar conta do que precisa [foram várias xícaras de café e playlist do Yann Tiersen nas tentativas], porém, não estava conseguindo.
Foi quando resolvi abrir os livros novos e tentar desanuviar... a escolha não poderia ter sido mais acertada!
“O robozinho de madeira e a princesa-lenha” conseguiu fazer com que meu coração se acalmasse, que o sorriso brotasse e a mente começasse a se realinhar.
O rei e a rainha não tinham filhos. Então recorreram à inventora real e à bruxa, que lhes providenciaram, respectivamente, um robozinho de madeira e uma princesa feita de lenha encantada. Mas, todas as noites, a princesa, ao adormecer, voltava a ser um simples pedaço de pau. E, pelas manhãs, seu irmão devia despertá-la com palavras mágicas. Certo dia, ele se esqueceu de sua tarefa e uma camareira acabou jogando a lenha fora. Para encontrar sua irmã, o valente robozinho vai cruzar os mares rumo ao Norte congelado e enfrentar todo tipo de aventura.
Este é um daqueles livros que nos pegam pela “simplicidade” da narrativa, algo singelo, mas carregado de afeto que, somado à indescritível beleza visual das ilustrações e o capricho primoroso da edição, nos conduzem àquele lugar tão caro dentro de nossos peitos: o fabuloso imaginário que temos no coração.
Um livro leve, surpreendentemente encantador, divertido de ler, inteligente e afetuoso. Amei com todas as forças, sou grato por tê-lo conhecido e estou ansioso para compartilhar com os little!
- Livro: O robozinho de madeira e a princesa-lenha.
- Autor: Tom Gauld.
- Tradução: Fabrício Valério.
- Editora: VR.


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