Sinopse: Bafinhaca tem uma característica marcante: adora um cheirinho de podre e tudo que há de mais nojento. Por isso, cuida do Lixão das Bruxas com um carinho todo especial - chegou até a construir um Muro de Cheiro invisível, um escudo repugnante que protege o depósito do ataque de visitantes indesejados, principalmente dos Gnomos, seus piores inimigos.
Isso tudo porque falta pouco para o Dia das Bruxas, quando acontecem grandes festas e em que Bruxas, Gnomos, Vampiros, Fantasmas e outros seres competem para ver quem consegue erguer a maior pilha de lixo e acender a fogueira mais vistosa - e o esplendor da fogueira das Bruxas é sempre, de longe, o melhor. Bafinhaca precisa manter a tradição, e assim vai fazer de tudo para livrar seu Lixão de invasores.
Mas ela ainda não sabe que há outros perigos rondando a Floresta do Bruxedo: sua Vassoura acaba de descobrir que os Gnomos estão planejando um grande Vassourrapto durante o Encontro das Bruxas; e, além disso, um Gênio, daqueles que habitam lâmpadas, enganador e inescrupuloso, anda de olho no bem protegido conteúdo do seu querido e amado Lixão e não vai sossegar enquanto não puser as mãos nele.
Junto com Tubararaca, sua melhor amiga, com quem vive brigando e fazendo as pazes, e seu fiel companheiro Tukai, Bafi vai ter de enfrentar todos esses perigos e aventuras neste segundo volume da série que conta as suas histórias.
🎃
Quem me conhece um pouquinho sabe
que sou fascinado pelo mórbido, o grotesco e seus derivados.
Bruxas, zumbis, espíritos e
fantasmas sempre fizeram parte de minha vida e abrigaram meu imaginário.
Portanto, muitas vezes, quando
vou comprar livros de literatura infantil, busco comprar algo diferenciado, que
fuja do lugar comum, daquelas obras que as crianças têm um contato constante na
escola… E, foi assim que conheci minha querida Bafinhaca!
Ainda nas férias, enquanto
planejava as primeiras aulas do ano [a fim de adiantar meu planejamento, pois,
em fevereiro eu estaria viajando] e escolhia as possíveis leituras para o
primeiro semestre, estava eu vagando pela Amazon [meu hobby favorito por sinal,
rs] e vi essa simpática magricela com ar meio desesperado sobre uma vassoura. Rolou
uma atração instantânea. Comprei o livro só pela capa e pela sinopse.
Hoje, depois de tê-lo finalizado
[fizemos a leitura por capítulos, dois capítulos por aula, o livro possui
dezesseis], posso dizer: que leitura deliciosa!
Escrito de maneira bem
despretensiosa por parte da autora, na história acompanhamos Bafinhaca, uma
bruxa que possui características bastante peculiares, dentre elas a mais
marcante é: AMA um cheirinho de podre e é apaixonada por tudo o que há de mais
nojento no universo! Por conta disso, Bafinhaca é responsável por cuidar do
Lixão das Bruxas – ofício que realiza com muito zelo e carinho, tendo
construído até um Muro de Cheiro Invisível, a fim de espantar os possíveis
invasores que queiram roubar o lixo [algo que acontece todos os anos com a
aproximação do Dia das Bruxas].
Há uma tradição que acontece
todos os anos no Dia das Bruxas: a construção de fogueiras feitas de lixo! E, é
a partir daí, que a trama se desenrola. Bafinhaca está responsável por cuidar
da organização da festa de Dia das Bruxas deste ano e, por isso, cria o Muro de
Cheiro, para garantir que ninguém roube o lixo e as bruxas possam fazer [como
sempre] a maior e mais impressionante fogueira de todas.
Porém, numa sucessão de eventos
curiosos e vários disparates, uma grande confusão acontece na Floresta do
Bruxedo e, devo dizer, isso é maravilhoso!
A escrita de Kaye é envolvente
por demais!
Ora acompanhamos os
acontecimentos do presente, ora o desenrolar de situações que levaram até
aquele momento, ora passado… Enfim, ela cria uma trama muito bem amarrada e
redondinha, cativante e instigante [a cada término de capítulo era uma
verdadeira “luta” conseguirmos fechar o livro e aguardarmos até a próxima
semana para acompanharmos as peripécias de Bafinhaca e suas amigas].
As personagens do livro, por si
só, são um encanto à parte! Além de Bafinhaca, conhecemos todas as outras
bruxas e seus espíritos familiares, que possuem as características mais
diversas e uns nomes maravilhosos [menção a Malfazjá e Jáfazmal que meu aluno
AMOU mais que todas as outras]. Conhecemos, também, Ali Pali, um gênio que está
desabrigado, pois, sua lâmpada foi quebrado por algum patife idiota. A vassoura
Lenhosa, que, num ímpeto de “loucura”, acaba dando início a toda a confusão da trama.
E a tribo dos Gnomos estúpidos [que em muito me lembraram os anões de Branca
dos Mortos e os Sete Zumbis] que tentam a todo custo realizar um vassourapto a
fim de conseguirem construir a fogueira mais impressionante de todas e
ultrapassarem Bafinhaca e todas as bruxas.
Enfim, eu poderia passar horas e
horas aqui apontando as qualidades do livro Bafinhaca e a Vingança dos Gnomos, mas, sugiro que você o compre
para ler com seus filhos, sobrinhos e alunos. Ou até mesmo sozinho. Um livrinho
para além do lugar comum que, sem sombra de dúvidas, irá encantar as crianças
[e você também!].
Bafinhaca e a Vingança dos Gnomos
Autor: Kaye Umansky
Número de páginas: 168 páginas
Editora: Companhia das Letrinhas
Compre na Amazon clicando aqui
Nenhum comentário:
Postar um comentário