Um dos primeiros dias do Clube da Leitura |
Estou feliz. Sei que não costumo dizer esta frase com muita
frequência, mas hoje posso afirmar sem pensar duas vezes: estou feliz!
Há um ano tomei uma decisão que para muitos poderia ser
considerada como loucura.
Ano passado eu trabalhava quarenta horas semanais num
emprego vinculado a prefeitura e nos finais de semana dava aulas particulares
para dez crianças.
Sempre gostei muito de minhas funções e me sentia muito
realizado, porém, dentro de mim havia um desejo de realizar algo mais. De perseguir
meus sonhos e concretizar meus desejos. Portanto, em outubro de dois mil e
quinze, decidi dar uma pausa em minhas aulas particulares e trabalhar (bastante) para conseguir publicar meu livro.
Segui com meu emprego semanal e nos horários vagos e aos
finais de semana me dedicava à escrita, revisão, ilustração e pesquisas
referentes à publicação do livro.
Em dezembro de dois mil e quinze, com o fim do contrato se
aproximando, tomei outra decisão: desvincular-me completamente e mergulhar de
cabeça no oceano de desejos literários que almejava. Passei os meses de dezembro
e janeiro imerso num mar de palavras e, confesso, nunca me senti tão bem.
Em dois mil e dezesseis me sinto mais realizado que nunca.
Publiquei meus dois livros infantis. Reflexos de meu
trabalho; que carregam dentro de cada página muito do amor que sinto enquanto
educador.
Tive um conto selecionado para publicação numa antologia.
Retomei minhas aulas particulares e me encanto com os
desdobramentos e descobertas que realizo com meus alunos em minha sala de aula
aqui em casa (sim, montei uma sala de aula em casa para melhor atender meus
pequenos).
Realizo o lançamento itinerante do Confabulando e consegui
alcançar um número exponencial de crianças. Expandi e alavanquei o alcance de
meu trabalho para um público muito maior do que já consegui alcançar nesses
oito anos de carreira educacional. Regozijo-me e me redescubro a cada visita
que faço. A cada contação de histórias realizada meu espírito transcende e minha
alma transborda amor.
Sigo com meu Clube da Leitura, montado há um ano. Agora sem
vínculos contratuais, atuo como voluntário e sinto um prazer indescritível. Inexplicável.
A cada revistinha lida, a cada risada e a cada mistério
resolvido, sou levado a crer que, definitivamente, estou no caminho certo e amo
o que faço.
Sei que não costumo dizer com frequência, mas, me farei repetir:
estou feliz!
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